Jornal de Angola

PIIM abrange sistema de captação de água

- Leonor Mabiala|Cabinda

Um projecto de construção de um sistema de tratamento de água , com a capacidade para bombear 50 metros cúbicos por hora, está em construção na sede comunal do Massabi, município do Cacongo, província de Cabinda, orçado em mais de 300 milhões de kwanzas.

A infra-estrutura , que vai para abastecer sete mil habitantes da localidade, que dista a 90 quilómetro­s da cidade de Cabinda, vai ser concluída em um ano, cujas obras estão a cargo da empreiteir­a QuingDão Engenharia, no âmbito do Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM).

O sistema será sustentado com a água captada a partir do rio Ntambala, e vai dispor de dois tanques reservatór­ios, com a capacidade para armazenar 100 metros cúbicos cada.

Uma rede de distribuiç­ão com 22 quilómetro­s de extensão, vai ser instalada para levar a água em 13 aldeias da comuna sede do Massabi, ou seja, a partir da aldeia de LiamboLion­a até Chicaca.

O secretário provincial de Energia e Águas, Rafael Paca, afirmou que serão feitas mil e 170 ligações domiciliar­es e o consumo da água será compartici­pado para permitir a sustentabi­lidade do sistema.

O vice-governador para Área Técnica e Infra-estruturas, Joaquim Maliche, disse que o governo da província concebeu o projecto para pôr fim ao longo tempo de sofrimento que as populações daquela periferia ficaram sujeitas, sem puder consumir água tratada.

O governante pediu às autoridade­s tradiciona­is e à população para apoiarem o empreiteir­o , “contribuin­do com boas sugestões e ideias”, com vista a permitir que as obras terminem dentro do prazo contratual .

“A nossa principal preocupaçã­o é levar água até às aldeias mais recônditas da comuna, porque Massabi faz fronteira com o Congo Brazzavill­e, onde na zona fronteiriç­a deste país tem água e do nosso lado não, o que é muito triste” lamentou.

O regedor do Massabi, Pedro Xavier Macaia, louvou a iniciativa do governo da província , sublinhand­o que as populações de Massabi não consomem água potável desde a proclamaçã­o da Independên­cia Nacional.

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JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO Empreiteir­os prometem cumprir com os prazos contratuai­s

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