Extinção do voleibol junta Valentim e ministra
do voleibol da gerlha de modalidades do 1º de Agosto liderou a explanação do presidente da Federação Angolana, Valentim Domingos, na audiência que lhe foi concedida ontem pela ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto.
O dirigente considerou oportuna a ocasião em que "livremente" expôs as preocupações relativas à prática da modalidade no país.
"Está difícil gerir esta situação, porquanto ficámos sem entender as razões. As alegadas razões financeiras não levam à extinção brusca. É um facto: era o clube mais titulado e que fazia um excelente trabalho na captação de talentos”, disse.
O antigo voleibolista acrescentou: “Infelizmente, logo à entrada deste mandato, fomos surpreendidos. Vamos tentar manter os atletas em actividade, porque são os principais pilares da nossa Selecção Nacional. Vamos enquadrar os principais atletas nos clubes existentes; não vamos perdê-los, porque estão bem formados. A família do voleibol está atenta", disse.
Pavilhão do ténis de mesa está em degradação
Manuel Morais, presidente da Federação Angolana de Ténis de Mesa, mostrou a satisfação pela oportunidade concedida. À saída da audiência disse: "Foi um encontro louvável, ficámos congratulados com o gesto da ministra de quem recebemos encorajamento. Apresentámos preocupações relativas à área administrativa, os testes da Covid19 para o reinício da nossa actividade e também a questão do nosso pavilhão que está a degradar-se".
A ministra encorajou o dirigente, mas não deu qualquer garantia de que o imóvel possa receber obras em breve.
"Não recebemos garantias concretas, mas a ministra ficou com a preocupação e dissenos que temos de trabalhar com parceiros para resolver a questão", acrescentou.
Luís John, do Jiu-Jitsu, aproveitou a ocasião para apresentar a intenção da Federação Angolana em acolher um Campeonato Africano, informou o protocolo firmado com a congénere portuguesa no capítulo da formação e falou da carência de equipamentos desportivos. Questões orçamentais e relativas à biossegurança e o reinício das actividades também estiveram sobre a mesa.
Quanto ao desejo de acolher a competição continental, a ministra disse tratar-se "apenas de uma intenção".
"Manifestaram, mas ainda não está documentada. Toda e qualquer actividade para 2021 devia constar do OGE de 2021. A federação deve apresentar ao Governo um caderno de encargos”, disse.