João Mavinga já repousa no cemitério de Mbanza Kongo
O corpo do jornalista João Mavinga, que exerceu a função de director provincial da Edições Novembro na província do Zaire, foi, ontem, a enterrar no cemitério municipal do Siesie, na presença de familiares, colegas e amigos. O jornalista morreu, na noite de Natal, aos 53 anos.
Os restos mortais do jornalista João Mavinga, que exerceu a função de director provincial da Edições Novembro na província do Zaire, foram, ontem, a enterrar no Cemitério Municipal do Siesie, na presença de familiares, colegas e amigos.
A homenagem em memória do jornalista sénior, falecido na noite do dia 25 deste mês, aos 53 anos, no Hospital Provincial, em Mbanza Kongo, vítima de doença, decorreu na sua residência, na zona das “15 casas”, no bairro 4 de Fevereiro.
O pastor Pedro Bengui, da Igreja Messiânica Mundial em Angola (IMA), onde o malogrado congregava, referiu que João Mavinga partiu de forma prematura, pois ainda tinha muito por contribuir para o desenvolvimento do jornalismo no país.
"João Mavinga deixa-nos a sua marca de cidadão patriota, sempre preocupado em reportar as condições sociais e económicas difíceis em que a população se encontrava. Deixa também um vazio difícil de preencher, num momento em que Angola ainda precisava dele. Neste momento de dor, luto e de perda imensurável, expressamos a nossa solidariedade e sentidas condolências à família enlutada”, disse Pedro Bengui.
O colectivo de jornalistas do Centro Editorial do Zaire ressaltou, na ocasião, que João Mavinga foi um professor e mestre, que soube, ao longo de muito tempo, transmitir as bases do jornalismo, a quem muito agradecem.
“Mestre João Mavinga, aprendemos muito consigo. O seu legado vai continuar para sempre. Apreciamos a sua simplicidade, característica que lhe permitiu granjear afecto e carinho por parte de colegas, amigos e da sociedade local”, concluíram.
João Mavinga concluiu a licenciatura em psicologia em 2016, na Escola Superior Politécnica do Zaire.
O jornalista, que ingressou nos quadros do Jornal de Angola em 1991, tendo iniciado a carreira em Cabinda, sua terra natal, foi indicado, em 1997, como delegado da Edições Novembro - EP no município do Soyo e, em 2008, nomeado director provincial, em Mbanza Kongo, até Janeiro de 2020. O falecido deixa viúva e sete filhos.