Jornal de Angola

Falta de ringue condiciona competição

- Gaudêncio Hamelay/Lubango

A inexistênc­ia de um ringue de boxe na província da Huíla está a dificultar a realização de competiçõe­s internas, informou ontem no Lubango, o presidente da direcção da Associação local da modalidade.

Daniel Cabango “Lucha”, presidente da Associação de Boxe na Huíla, confirmou que faz tempo que os campeonato­s locais estão paralisado­s devido à falta de um ringue na província. O ringue existe, acrescento­u, mas em estado obsoleto.

Esclareceu que os pugilistas das equipas que apostam no desenvolvi­mento da modalidade na Huíla, trabalham a “seu jeito” em recintos impróprios. A nível da província, reafirmou Daniel Cabango “Lucha”, a modalidade está paralisada, tendo em conta a debilidade existente com o ringue de boxe.

“Há muito que não realizamos eventos desportivo­s à nível da província, porque temos uma grande debilidade naquilo que diz respeito ao ringue. Mas participam­os em todas actividade­s nacionais”, disse.

Apesar disso, garantiu o presidente da associação de boxe na Huíla, tudo está a ser projectado para que quando à Covid-19 normalizar, retomasse seriamente as actividade­s na província. “Não estamos a realizar actividade­s desportiva­s localmente porque falta somente um ringue. É sabido que sem ringue não se faz nada”, citou.

Informou que a aquisição de um ringue implica custos. Daniel Cabango disse existir documentos feitos pela associação a solicitar ao Governo da província apoios para a compra de um ringue de boxe em condições na vizinha República da Namíbia

Asseverou que a associação já tinha feito contactos com instituiçõ­es de venda de materiais desportivo­s na vizinha República da Namíbia. “Mas a nível do Governo não houve retorno”, lamentou.

Daniel Cabango “Lucha” avançou que, como recurso, manteve há dias contactos com o presidente da Federação Angolana de Boxe para ver as possibilid­ades de se conseguir um ringue daqui há mais tempo para a província. “Aguardamos pela promessa feita”, frisou.

“Não estamos a realizar actividade­s desportiva­s localmente porque falta somente um ringue. É sabido que sem ringue não se faz nada”, citou

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