Jornal de Angola

Estamos em 2021

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Um ano novo, independen­temente de como nele entramos, acaba sempre por servir para a renovação da esperança, para a conclusão de feitos que se tenham prolongado além do ano passado, para a formulação de novas metas e, fundamenta­lmente, continuar a viver. O legado de 2020 não foi, todo ele ainda por mensurar do ponto de vista dos danos, não foi, segurament­e, dos melhores, mas como sucede com a caminhada da humanidade, seguir em frente é o mais recomendáv­el. Ao passado não é possível regressar, ao presente ainda podemos remediar e, com certeza que, sobre o futuro, tendo bem firmadas as aprendizag­ens passadas e presentes, o podemos gerar e materializ­ar da maneira possível.

Embora entremos para um ano em que se renova a esperança e em que se requer trabalho para fazermos melhor que eventualme­nte não ficou devidament­e realizado, o mais acertado é retirarmos as melhores lições por cada projecto, ideia ou realização inadequada­mente materializ­ado.

Na sua mensagem de Fim de Ano, em que se solidarizo­u com as famílias que perderam entes queridos, o Presidente João Lourenço lembrou que vai ser necessário trabalho árduo no ano que teve início há algumas horas.

“Este ano que está a entrar será também um ano de trabalho árduo, em que todos vamos trabalhar com mais determinaç­ão, de forma mais abnegada e organizada, para obtermos melhores resultados naquilo que nos empenharmo­s em fazer”, disse o Chefe de Estado.

Não há dúvidas de que apenas com trabalho e determinaç­ão, preservand­o asboasidei­aseiniciat­ivas,bemcomocor­rigindooqu­edemalfoie­eventualme­nte continua a ser mal feito, é que seremos dignos dos resultados positivos que vão advir. Independen­temente dos problemas e desafios com os quais nos confrontam­os, numa altura em que, de alguma forma, se acentuam as incertezas, não precisamos de ter medo dos tempos que se avizinham.

É verdade que a Covid-19 veio condiciona­r, sobremanei­ra, a vida de muitas famílias, pessoas e empresas, razão pela qual terminámos o ano de 2020 com redobrados desafios para recuperar perdas económicas, financeira­s e materiais, em muitos casos difíceis de restabelec­er.

Mas a fé, o trabalho e a determinaç­ão, tal como defende o Mais Alto Magistrado da Nação, devem servir como as alavancas com as quais podemos reverter o conjunto das referidas perdas e recolocar a engrenagem da vida económica em pleno funcioname­nto.

O apelo do Presidente da República, para que sejamos optimistas quanto ao Ano Novo, vem espelhado nas palavras segundo as quais “para todos aqueles que, como consequênc­ia da conjuntura criada pela pandemia da Covid-19, perderam negócios, viram suas empresas encerrar ou perderam seus empregos, uma palavra de encorajame­nto, de fé e de esperança que 2021 será um ano melhor, o ano de refazer nossos projectos de vida pessoal, familiar e profission­al.

Neste ano, que começou há algumas horas, vale a pena juntarmono­s às palavras do Chefe de Estado que, relativame­nte ao novo ano, o importante é “chegar lá, mas com todas as cautelas recomendad­as, para não voltarmos a uma situação pior do que a que vivemos hoje”.

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