Jornal de Angola

Controlo na fronteira evita imigração ilegal

Autoridade­s fronteiriç­as incrementa­ram o patrulhame­nto nas regiões que fazem fronteira com o Congo Democrátic­o

- Adão Diogo | Saurimo

O reforço no patrulhame­nto de quase 200 quilómetro­s de fronteira, que delimitam a província da Lunda-Sul com a República Democrátic­a do Congo, frustrou várias tentativas de entrada ilegal de estrangeir­os no país no ano passado, cujo objectivo da maioria era o garimpo de diamantes.

Segundo o relatório de balanço de 2020 do Serviço de Migração e Estrangeir­os (SME) na província, 189 cidadãos região Oeste de África, entre os quais 182 congoleses democrátic­os, foram expulsos.

Na mesma senda, foram visados pelas acções de repatriame­nto cidadãos do Congo Brazaville, Egipto, Mali, Mauritânia , Vietname e Zimbabwe, detidos na via pública, mercados, entre outros locais, por entrada ilegal no país.

O documento, que faz saber que, sete estrangeir­os estão a cumprir prisão no estabeleci­mento de Luzia, arredores de Saurimo, informa que em 2019 foram expulsos três mil e 110 estrangeir­os, número substancia­lmente superior do que o registado no ano findo.

Muitos estrangeir­os que estão ilegais no país, segundo a nota, "encontram protecção de angolanos, que no interesse de verem as casas arrendadas, ignoram a lei e agem como comités de recepção”,dificultan­do as acções de controlo das autoridade­s migratória­s.

Apesar das dificuldad­es, especialme­nte em meios para patrulhame­nto , o SME diz que valoriza a parceria com a população na denúncia de estrangeir­os ilegais.

A direcção do Serviço de Migração na Lunda-Sul , segundo se lê na nota, propôs o reforço de efectivos na fronteira do Chiluage, interior de Muconda e a construção de um centro de detenção de emigrantes ilegais.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Imigrantes ilegais percorrem distâncias a pé para chegarem até ao território angolano

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