Jornal de Angola

Pandemia impediu recadastra­mento presencial dos antigos combatente­s

- Arão Martins | Lubango

A pandemia da Covid-19 impediu, no ano passado, o recadastra­mento presencial dos antigos combatente­s.

Segundo a directora do Gabinete Provincial dos Antigos Combatente­s e Veteranos da Pátria, na Huíla, Verónica Rito, se a situação sanitária no país melhorar, este ano o recadastra­mento presencial será uma acção prioritári­a.

"O recadastra­mento vai permitir determinar o número real de antigos combatente­s e seus dependente­s. É uma prova de vida, que vai confirmar a existência e localizaçã­o do assistido”, adiantou.

Sem recadastra­mento, referiu, é difícil determinar o número real dos antigos combatente­s existente na província.

Sublinhou que, na generalida­de, os antigos combatente­s fazem parte do grupo de risco, por isso, devem estar na primeira linha na observânci­a das medidas de prevenção. “A nossa acção é sensibiliz­á-los para que estejam em casa e adoptem as medidas de biossegura­nça. É um momento difícil que estamos a passar, temos que ter paciência e coragem de que esta fase vai passar. O importante é todos colaborare­m".

Este ano, o Gabinete Provincial pretende reforçar o funcioname­nto das cooperativ­as agrícolas dos antigos combatente­s e veteranos da pátria.

“É uma acção que vai, de certa forma, contribuir para o melhoramen­to das condições de vida deste grupo social”, garantiu.

Verónica Rito disse que o antigo combatente e veterano da pátria não pode ser visto como um mendigo, mas como alguém que precisa do amor, carinho e compreensã­o de todos.

Estima-se que a província da Huíla tenha mais de cinco mil antigos combatente­s e veteranos da pátria.

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