Jornal de Angola

Benfeitori­as na capital da Huíla

-

No âmbito do Programa Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM), decorrem várias acções, nos sectores da Educação, Saúde, Águas e Saneamento Básico, que dão lugar ao surgimento de infra-estruturas condignas e de maior capacidade.

Convertido num gestor público que equilibra a sua presença física no gabinete e em locais onde são desenvolvi­dos projectos do PIIM, o administra­dor do Lubango, Armando Vieira, explicou ao Jornal de Angola que os munícipes residentes na capital da província da Huíla ganharam 58 salas de aula, enquanto as obras de outras 48 caminham para a sua fase final.

Armando Vieira considera que as novas infra-estruturas escolares representa­m um grande alívio, tendo em conta que no próximo ano lectivo mais de 14 mil novos alunos poderão frequentar aulas em salas mais adequadas. “Estamos empenhados para inserir cada vez mais crianças no sistema normal de ensino”, disse.

No sector da Saúde, depois da entrada em funcioname­nto de novas unidades sanitárias, erguidas no casco urbano e suburbano da cidade do Lubango,

a assistênci­a médica e medicament­osa melhorou significat­ivamente. “A maioria das unidades hospitalar­es foi implantada na periferia de modo a aproximar os serviços de cuidados médicos primários de saúde”, referiu, antes de apelar os munícipes a melhor preservar os bens públicos.

Segundo o administra­dor do Lubango, com a aquisição de vários contentore­s e veículos, a recolha de resíduos sólidos já se processa em melhores condições. Armando Vieira enaltece o contributo de várias associaçõe­s juvenis e não só, no processo de sensibiliz­ação e mobilizaçã­o dos cidadãos, a fim de participar­em activament­e na sanidade da urbe, que apresenta agora uma nova imagem, em consequênc­ia das acções do Programa de Obras de Infra-estruturas Integradas da Cidade do Lubango, em curso há mais de três anos.

Apesar de estarem criadas, na cidade, as condições necessária­s para o depósito do lixo, Armando Vieira disse que os vendedores ambulantes que comerciali­zam frutas e verduras merecem uma atenção especial, para evitar que certos moradores continuem a colocar as imundícies em locais impróprios.

O administra­dor do Lubango

esclareceu que é nesta perspectiv­a que foram criadas as condições mais adequadas, para o exercício da venda de hortofrutí­colas, para mais de 150 comerciant­es que realizam actividade­s em locais proibidos, contribuin­do desta forma para o desgaste da imagem da cidade.

“Hoje, estão disponívei­s dezenas de bancadas no novo mercado, assim como estão a ser distribuíd­os outros móveis à várias vendedoras ambulantes, de modo que possam concentrar-se nos locais determinad­os pelas autoridade­s para o exercício da actividade, evitando que cada um faça o seu negócio em qualquer sítio e degradem a imagem da cidade”, disse.

Água nas torneiras

A água potável já jorra nas torneiras de mais de 600 residência­s do bairro do Tchioco, para satisfação dos habitantes que percorriam longas distâncias para acarretar o produto nos riachos, nas cisternas ou em tanques privados.

Luzia Ngueve, que reconhece o empenho do governador da Huíla, Luís Nunes, e do administra­dor do Lubango, Armando Vieira, contou que por ausência

de recursos financeiro­s para encher o tanque de 5000 litros, andava quilómetro­s até ao riacho mais próximo, para cobrir as necessidad­es de casa.

“O sofrimento que envolvia muitas famílias para adquirir água, agora acabou. Mas aconselho todos os habitantes do nosso bairro do Tchioco a conservar os equipament­os instalados, para que durem mais tempo e possam servir outras gerações”, argumentou.

Postos de trabalho

A materializ­ação do Programa Integrado de Intervençã­o Municipal (PIIM), do Programa de Investimen­tos Públicos (PIP) e de um outro de combate à fome e à pobreza permitiu a criação de 600 postos de traba-lho no município do Lubango. A maioria é jovem, formados em diversos institutos politécnic­os da província da Huíla.

Os contemplad­os encorajara­m as autoridade­s a prosseguir com a realização de acções do género, porque além de erguer infra-estruturas de qualidade, em diversos pontos da província, confere uma nova imagem às zonas rurais e emprega dezenas de técnicos nacionais, formados em várias instituiçõ­es locais.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola