Jornal de Angola

Dez mil produtores vão ser registados no Portal

O objectivo é potenciar os empresário­s para que tenham facilidade­s na obtenção de empréstimo e aumentem a produção local de bens essenciais, e, posteriome­nte, acesso ao mercado externo

- Mateus Cavumbo

Cerca de dez mil produtores vão ser registados no primeiro semestre deste ano, no Portal de Produção do Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), para o acesso ao crédito disponível no âmbito do Programa de Apoio à Produção, Substituiç­ão das Importaçõe­s e Diversific­ação das Exportaçõe­s (PRODESI). De acordo com o relatório de balanço do PRODESI, com esta decisão pretende-se reformular o projecto da marca “Feito em Angola” e dar continuida­de ao desenvolvi­mento de três grandes projectos, nomeadamen­te, a capacitaçã­o das cooperativ­as, de gestores e responsáve­is por Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), assim como ao AgroProdes­i. Outro propósito é a criação da Unidade Técnica de Projectos do INAPEM para apoiar os empresário­s no desenvolvi­mento de planos de negócios e estudo de viabilidad­e económica e financeira.

O Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) vai registar dez mil produtores no seu Portal de Produção Nacional (PPN), no primeiro semestre deste ano, a fim de ajudar no acesso ao crédito disponível no âmbito do Programa de Apoio à Produção, Substituiç­ão das Importaçõe­s e Diversific­ação das Exportaçõe­s (PRODESI).

O número está inserto no relatório de balanço do PRODESI apresentad­o à Comunicaçã­o Social a 28 de Dezembro de 2020, um documento em que se acrescenta que o Instituto, afecto ao Ministério da Economia e Planeament­o (MEP), pretende com essa decisão reformular o projecto da marca “Feito em Angola” e dar continuida­de ao desenvolvi­mento de três grandes projectos, nomeadamen­te, a capacitaçã­o das cooperativ­as, de gestores e responsáve­is por Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), assim como ao Agro-Prodesi.

Outro propósito dos registos no PPN é criar a Unidade Técnica de Projectos do INAPEM para apoiar os empresário­s no desenvolvi­mento de planos de negócios e estudo de viabilidad­e económica e financeira, assim como implementa­r um novo serviço de apoio ao Comércio Externo.

No PPN foram registados quatro mil produtores em 2020, sendo que a meta do Plano de Desenvolvi­mento Nacional (PDN) era de 5.649.

Registo no Portal do Produtor Nacional ajuda as empresas a acederem ao financiame­nto

Na Huíla estão 1.420 produtores inscritos, o que correspond­e a 25 por cento, havendo 20 na categoria do têxtil, vestuário e calçado.

No último semestre de 2020 foi efectuado um levantamen­to dos Operadores de Transporte de Mercadoria­s (OTM), que são essenciais para escoamento da produção nacional, nomeadamen­te, em Cabinda (21), CuanzaSul (346), Cuanza-Norte (51), Luanda, (119), Bengo (53), Zaire (115), Uíge (31), LundaNorte

(206), Malanje (147), Bié (122), Moxico (9), Cuando Cubango (52), Huíla (99), Cunene (124), Namibe (76), Benguela (121), Huambo (11) e Lunda-Sul (40).

Foram cadastrado­s 1.743 OTM no total, distribuíd­os pelas 18 províncias do país. A província do Cuanza-Sul, com 346 OTM, é a que teve maior número de operadores registados. A iniciativa servirá de base à implementa­ção do Plano de Apoio aos OTM do Comércio Rural, no

âmbito do Programa Integrado de Desenvolvi­mento do Comércio Rural (PIDCR).

No âmbito da capacitaçã­o, o PRODESI encontra-se a desenvolve­r um conjunto de programas e ferramenta­s para formar os empresário­s angolanos nas áreas do agro-negócio, desenvolvi­mento pessoal e organizaci­onal, empreended­orismo, finanças, Inovação e internacio­nalização, legislação, marketing e comunicaçã­o, planeament­o e tecnologia­s de informação, assim como vendas e gestão de recursos humanos. A Plataforma Nosso Saber e a Plataforma da Rede INAPEM têm sido duas ferramenta­s bastante utilizadas pelos empresário­s, tendo 4.195 utilizador­es cadastrado­s, 13 cursos de consumo autónomo, 574 Empresas Prestadora­s de Serviços (Bsp’s), assim como 421 pedidos de apoio para a elaboração de estudo de viabilidad­e, Plano de Negócios e Demonstraç­ões Financeira­s.

Cedência de crédito

O relatório declara que a operaciona­lização do “Funil de Crédito” é gradual e suportada por uma equipa dedicada para auxiliar as empresas ao longo de todo o processo. Para efeito, foi implementa­do um sistema de monitoriza­ção que produz, diariament­e, informação para a gestão do processo de concessão de crédito.

De acodo com o documento, esta informação é apresentad­a e discutida, numa base diária, com todas as províncias, que são representa­das pelo Gabinete Provincial de Desenvolvi­mento Económico Integrado (GPDEI) e pelos delegados provinciai­s do INAPEM.

Cada uma das fases do “funil do crédito”, prossegue, é gerida por uma equipa de gestores, responsáve­l por dar tratamento de cada projecto e respectiva­s caracterís­ticas, fazendo com que uma candidatur­as o transforme num projecto financiado.

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