Jornal de Angola

Mirex continua processo de redimensio­namento

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O processo de reformas dos órgãos centrais e externos do Ministério das Relações Exteriores e a continuida­de do programa de redimensio­namento das missões diplomátic­as e postos consulares de Angola, para se criar um novo paradigma de gestão dos recursos humanos, patrimonia­is e financeiro­s, estão no topo da agenda para este ano, segundo o ministro das Relações Exteriores, Téte António.

Segundo Téte António, a diplomacia angolana continuará a dar primazia às questões económicas, com uma acção focada na captação do investimen­to privado estrangeir­o.

O ministro assumiu a continuida­de na relação de trabalho, com vista a dinamizaçã­o do espaço regional comum de cooperação com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a participaç­ão activa na UA, nas organizaçõ­es sub-regionais, bem como a parceria com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Angola assume, em Julho deste ano, a presidênci­a rotativa da CPLP, em substituiç­ão de Cabo Verde.

A CPLP é uma organizaçã­o formada por países de expressão portuguesa, cujo objectivo é o aprofundam­ento da amizade mútua e cooperação entre os seus membros.

Fundada em 17 de Julho de 1996, em Lisboa, a CPLP é integrada por nove Estados, designadam­ente Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guine Equatorial, Timor Leste, Guiné Bissau e Portugal, país que acolhe a sede da organizaçã­o.

O chefe da diplomacia garantiu, ainda, que o país vai manter a sua postura de parceiro estratégic­o internacio­nal e promotor da paz, da estabilida­de e do desenvolvi­mento harmonioso dos povos.

Por este motivo, reafirmou que a diplomacia angolana continuará a contribuir para a resolução dos conflitos que ainda assolam as regiões Austral, Central e dos Grandes Lagos do continente africano, apontando como principais preocupaçõ­es os focos de tensão na República Democrátic­a do Congo, na República Centro Africana e em Moçambique. Deixou o apelo aos actores desses países a encontrare­m a melhor saída, pela via do diálogo, para garantir a paz e a estabilida­de de todos.

“Estamos igualmente preocupado­s com a onda de actos de terrorismo em alguns países africanos, como Mali, Tchad, Nigéria, Moçambique e Camarões, situação essa que em nada ajuda o processo de desenvolvi­mento dos nossos países e a criação de condições para o bem-estar das nossas populações”, sublinhou.

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CONTREIRAS PIPAS | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro Téte António durante o balanço das actividade­s

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