França reafirma apoio ao Presidente Kaboré
O Presidente do Burkina Faso, Roch Kaboré, recebeu ontem, da França, a garantia de que este país está “determinada a continuar a acompanhar” a situação no país que tem sido atormentado por um aumento sem precedentes na violência. Em declarações à AFP, o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, que se encontra de visita a Ouagadougou, “a França está determinada a continuar a acompanhar Burkina Faso no campo da segurança e na sua política de desenvolvimento económico e social".
Após uma "longa discussão" com o Presidente de Burkina Faso, o ministro disse estar em Ouagadougou para uma "visita de apoio" após a reeleição, em Novembro, do Presidente Kaboré, que inicia agora o segundo mandato.
O Burkina Faso é, juntamente com o Mali e o Níger, um dos países mais afectados pelo jihadismo no Sahel. No início de 2020, após uma série de ataques contra acampamentos militares dos três países da região conhecidos como as "três fronteiras", a França e os países do Sahel decidiram juntos intensificar a acção militar.
No fim-de-semana, três lojistas foram mortos por homens armados num ataque ao mercado de Guelwongo, na província burkinabe de Nahouri, na fronteira com o Ghana, anunciou a Agência de Notícias do Burkina Faso (AIB), citando fonte administrativa local.
O mercado de Guelwongo, em Nahouri, localizado a cerca de 50 quilómetros da cidade de Po, perto da fronteira com o Ghana, foi atacado, terça-feira, indicou a AIB, salientando que três pessoas foram mortas e várias ficaram feridas.