Jornal de Angola

Extintos, mas importante­s

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Calendário babilónico: lunissolar, composto por 12 meses lunares, com um 13.º mês incluído, para coincidir as festividad­es com as estações do ano. Terá sido utilizado desde 2500 a.C. Perto do ano 480 a.C., os babilónios adoptaram um ciclo de 19 anos, como forma de coordenare­m os ciclos da Lua e do Sol. Sete destes anos contavam 13 meses e os restantes 12. Seria um calendário de utilização complexa no quotidiano.

Calendário egípcio: nasce cerca de 3000 a.C. e prendese com a enchente anual do rio Nilo. Os egípcios, ao contarem os dias entre as duas enchentes do rio, perceberam que o ano solar teria 365 dias. Dividiram-no em 12 meses de 30 dias, com cinco dias extra. Tratando-se de um calendário solar, a contagem dos dias é, porém, lunar. O ano dividiase em três momentos, com quatro meses de 30 dias: as cheias do Nilo (Junho a Outubro), a sementeira (de Outubro a Fevereiro) e colheita (de Fevereiro a Junho).

Calendário maia: na América Central, também se media o tempo mais de mil anos antes da Era Cristã. Ali, o ano tinha 365 dias e o tempo era tido como circular. Na prática, eventos importante­s repetiam-se. Os maias combinavam dois calendário­s, o haab e o tzolkin. O primeiro era um calendário solar de 365 dias, dividido em 18 meses de 20 dias. Contas feitas, o ano maia tinha 360 dias, mais cinco excedentár­ios, os uayeb, ou "dias sem nome", considerad­os de má fortuna. Por seu turno, o tzolkin era um calendário cerimonial, marcando efemérides. Contava com 260 dias, com semanas de 13 ou 20 dias.

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