Angolanos retidos na África do Sul regressam sábado ao país
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República informou, também, que em Luanda estão 866 passageiros em trânsito que pretendem ir à África do Sul
Os cidadãos angolanos retidos na África do Sul regressam ao país no próximo sábado, garantiu, ontem, em Luanda, o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião.
Ao falar no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM) sobre as novas medidas do Decreto Presidencial, no âmbito da Situação de Calamidade Pública, que vigoram desde à meia noite de ontem, Pedro Sebastião esclareceu que dos 1.359 cidadãos retidos naquele país, 910 estão em Joanesburgo e 449 na Cidade do Cabo.
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República informou, também, que em Luanda estão 866 passageiros em trânsito que pretendem viajar para a África do Sul.
Pedro Sebastião esclareceu que a retenção dos passageiros nos dois países se deveu às medidas impostas face à nova variante do Sars-Cov2.
Em relação às novas medidas do Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, referiu que a cerca sanitária na província de Luanda vai continuar e fica proibida a transladação internacional ou interprovincial de cadáveres cuja causa da morte seja a Covid-19.
Os serviços públicos vão funcionar das 8 às 15 horas com a presença de 75 por cento da força de trabalho. Relativamente às aulas nas classes de transição do ensino primário, nomeadamente 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª classes, que se mantêm suspensas, Pedro Sebastião disse que, feita a avaliação epidemiológica pelas autoridades sanitárias, deverão reiniciar em Fevereiro.
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República informou que a partir de 18 de Janeiro vai ser permitida a presença de público nas competições desportivas federadas, desde que não ultrapasse 10 por cento da capacidade do recinto.
Vacinas
O chefe da Casa de Segurança do Presidente da República afirmou que os meios governamentais deverão ser suficientes para transportar as vacinas contra a Covid-19, sem excluir a possibilidade de abrir “concursos pontuais” para apoiar esta operação.
O general Pedro Sebastião admitiu que o transporte das vacinas é “um desafio”, sublinhando que as Forças Armadas poderão também apoiar o esforço logístico, que envolve vários ministérios, incluindo os dos Transportes e da Saúde.
Os serviços públicos vão funcionar das 8 às 15 horas com a presença de 75 por cento da força de trabalho