Provedores da CPLP pedem acompanhamento da pandemia
A Rede dos Provedores de Justiça e Instituições Nacionais de Direitos Humanos da CPLP recomendou, segunda-feira, o contínuo acompanhamento da situação da pandemia da Covid-19 nos Estados membros.
O apelo saiu de um encontro realizado por vídeo conferência, com a participação do Provedor de Justiça de Angola, Carlos Alberto Ferreira Pinto.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, à semelhança do resto do Mundo, tem vindo a registar aumento de casos positivos de Covid-19, particularmente no Brasil e em Portugal.
Os participantes ao encontro recomendaram, por outro lado, que as Provedorias de Justiça tenham os olhos voltados para as acções dos Governos, em relação à defesa das empresas e dos cidadãos.
Na primeira reunião da Rede dos Provedores de Justiça e Instituições Nacionais dos Direitos Humanos, em 2021, recomendou-se ainda maior cooperação entre os países da CPLP.
A esse respeito, o Provedor de Justiça de Angola, Carlos Ferreira Pinto, encorajou os homólogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para maior interacção na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Durante duas horas, os participantes abordaram vários assuntos em torno do tema "Provedores de Justiça e Instituições Nacionais de Direitos Humanos em tempos de pandemia".
Cabo Verde mantém-se na Presidência da Rede dos Provedores de Justiça e Instituições Nacionais dos Direitos Humanos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
A organização integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.