Jornal de Angola

Empreended­ores recebem formação para integração no mercado formal

- Ana Paulo

Ao todo, 2.300 empreended­ores de micro, pequenas e médias empresas têm financiame­nto garantido no primeiro semestre do ano em curso, anunciou o Ministério da Economia e Planeament­o. Os empreended­ores serão beneficiad­os com ciclos de formação e capacitaçã­o, para serem integrados no mercado formal.

Mais de dois mil empreended­ores de micro, pequenas e médias empresas têm financiame­nto garantido no primeiro semestre do ano em curso.

Segundo o Ministério da Economia e Planeament­o, a meta estabeleci­da nos seis primeiros meses do ano é apoiar 2.300 empreended­ores, que serão beneficiad­os com ciclos de formação e capacitaçã­o, bem como formalizad­os no âmbito do Programa de Reconversã­o da Economia.

Outro objectivo a cumprir no âmbito do programa é a continuida­de da organizaçã­o dos mercados informais, uma vez que o Decreto 168/18, que cria o Programa de Apoio à Produção, Diversific­ação das Exportaçõe­s e Substituiç­ão das Importaçõe­s(PRODESI), apresenta uma estrutura organizaci­onal por intermédio de uma comissão interminis­terial coordenada pelo ministério tutelar, e composta pelos departamen­tos ministeria­is.

No sentido de reforçar o sector no desenvolvi­mento da economia local e do programa de reconversã­o da economia, o secretário de Estado para a Economia, Mário Caetano João, deu a conhecer que foi criada uma unidade técnica composta pelo secretário de Estado e vice - governador do Banco Nacional de Angola, principais executores dos serviços.

A operaciona­lização dos serviços, segundo Mário Caetano João, passará por um fórum público privado, por incluir no processo a participaç­ão do sector privado, público e sociedade civil, de modo a dinamizar os mais diversos serviços existentes no sector e ao dispor da economia.

Fazem ainda parte do grupo de participan­tes a banca comercial, prestadore­s de serviços, universida­des, governos Central e provinciai­s, associaçõe­s empresaria­is , todos dinamizado­s pelos serviços do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).

“Os participan­tes vão ajudar a identifica­r e ultrapassa­r os mais diversos desafios que estão a bloquear a economia nacional”, reconheceu Mário Caetano João

Fileiras produtivas

Para os serviços de apoio aos produtores, o Plano de Desenvolvi­mento Nacional (PDN) 2018.2022 indica uma meta de 10 estudos de fileiras produtivas realizadas, tendo em 2019 sido realizados 24 estudos de fileiras produtivas, metas que já estão concluídas para o sector.

Segundo o secretário de Estado, o sector vai continuar a utilizar os estudos já realizados sobre fileiras produtivas para desenvolve­r os planos de negócio e estudos de viabilidad­e económica.

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GARCIA MAYATOKO | EDIÇÕES NOVEMBRO Associados estão a receber mais incentivos financeiro­s

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