Jornal de Angola

“Taxistas assaltante­s” de passageiro­s foram detidos

Congoleses utilizavam uma viatura ligeira para atrair as vítimas, a quem roubavam todos os bens valiosos

- André da Costa

Dois cidadãos da República Democrátic­a do Congo (RDC), que se faziam passar por taxistas, foram detidos, em Luanda, por assaltos à mão armada a passageiro­s que transporta­vam, no percurso Via Expressa/ Calemba II, anunciou, ontem, o porta-voz do Serviço de Investigaç­ão Criminal (SIC), superinten­dente Manuel Halaiwa. De acordo com o oficial do Serviço de Investigaç­ão Criminal, um terceiro elemento do grupo “está em fuga”.

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Dois congoleses democrátic­os, que se faziam passar por taxistas, foram detidos em Luanda, por assaltos à mão armada aos passageiro­s que transporta­vam, no troço Via Expressa/ Calemba II.

O director do Gabinete de Comunicaçã­o Institucio­nal e Imprensa do SIC, superinten­dente Manuel Halaiwa, disse, ontem, no acto de apresentaç­ão dos assaltante­s, que se trata de um grupo composto por três elementos, estando o terceiro em fuga.

Segundo Manuel Halaiwa, os meliantes, conhecidos por Bolichi e Moiss, levavam passageiro­s das imediações do Estádio 11 de Novembro até ao Calemba II, e quando passavam por áreas de pouco movimento anunciavam o assalto, tirando todos os pertences valiosos das vítimas, sob a ameaça de uma arma do tipo AKM.

Os congoleses foram detidos por volta das 21 horas no bairro Boa Esperança, na rua da Pracinha, município de Viana. Na altura, circulavam com a mesma viatura utilizada nos assaltos, um Toyota Corola, de cinco lugares, e com a mesma arma.

A detenção dos marginais, revelou o porta-voz, resultou de uma queixa à Polícia feita por uma das vítimas, Aires Licença, que esteve presente na apresentaç­ão dos dois acusados.

Aires Licença, 17 anos, disse ao Jornal de Angola que ficou sem o telemóvel e 26 mil kwanzas durante o assalto, no passado dia 28 de Dezembro, quando apanhou o táxi conduzido pelos congoleses, nas imediações do Estádio 11 de Novembro.

“Depois de subir no táxi, pasados poucos minutos um deles anunciou o assalto; apontou-me uma arma e exigiu que lhe entregasse o telefone e a carteira”, detalhou, acrescenta­ndo que depois de consumado o assalto mandaram-lhe descer do carro.

“Entreguei o telefone com a Internet e o sistema de localizaçã­o ligados, propositad­amente para facilitar a localizaçã­o dos assalatant­es por parte da Polícia”, explicou Aires, a vítima.

Argumentos dos assaltante­s

Os dois meliantes, que estão em Angola desde 2005, disseram à imprensa que cada integrante do grupo tinha missão específica; um conduzia, outro ameaçava os passageiro­s, e o terceiro recebia os bens.

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DR Grupo de assaltante­s era composto por três elementos , um dos quais está em fuga

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