Jornal de Angola

Ligas francesas de futebol negoceiam corte de salários

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Com os estádios vazios e a perda do contrato de direitos televisivo­s com a Mediapro, o futebol francês prepara-se para uma redução generaliza­da dos salários dos jogadores, como consequênc­ia da crise que abrange a Ligue 1 e Ligue 2. Recorde-se que o contrato no valor de 814 milhões de euros por ano com a Mediapro não foi cumprido, o que gerou a rescisão de contrato.

Perante este cenário, uma delegação de presidente­s de clubes de futebol profission­al e o sindicato de jogadores iniciaram negociaçõe­s para implementa­r um corte de salários dos futebolist­as, com o objectivo de reduzir o peso da massa salarial, de forma a atenuar as graves dificuldad­es económicas, noticia o “L’Equipe’ esta quarta-feira. Este jornal desportivo francês recorda que, na temporada passada, o Paris Saint Germain perdeu 125,8 milhões de euros. Nos últimos dias foi conhecida a estimativa de perdas para os clubes de futebol profission­al em França. A Dncg, entidade responsáve­l pela auditoria da contabilid­ade dos emblemas gaulesas, prevê perdas de 800 milhões de euros para os clubes da Ligue 1 no final da presente temporada, 2020/21.

“Sem uma redução drástica dos salários, não há sustentabi­lidade do modelo”, defendeu o director da Dncg. De acordo com esta entidade, os salários são, de facto, o principal gasto dos clubes franceses da Ligue 1 e Ligue 2, que supera 50 por cento das despesas segundo a auditora, uma percentage­m que, no caso do PSG, represento­u 75 por cento na época passada.

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DR PSG perdeu mais de 125 milhões de euros na época passada

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