Jornal de Angola

1.483 projectos em execução e 23 mil empregos

Mais postos de emprego devem ser gerados, a nível local, com a implementa­ção de mais projectos, estimou a coordenado­ra do grupo técnico, Laurinda Cardoso

- Arcângela Rodrigues

Dos 1.749 projectos no Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM), 1.483 estão em execução e já criaram mais de 23 mil postos de trabalho. Os dados foram avançados, ontem, em Luanda, durante a reunião de balanço dos nove meses de execução do PIIM, orientada pelo ministro de Estado da Coordenaçã­o Económica, Manuel Nunes Júnior. A coordenado­ra do grupo técnico, Laurinda Cardoso, afirmou que foram já concluídos 75 projectos, a maioria nos sectores da Saúde e Educação, nas províncias da Huíla, Luanda, CuanzaNort­e, Bié, Benguela e Cabinda.

Desde o início da execução do Plano Integrado de Intervençã­o dos Municípios (PIIM), há nove meses, foram criados, a nível nacional, cerca de 23 mil empregos, informou, ontem, em Luanda, a coordenado­ra do grupo técnico do PIIM.

Laurinda Cardoso, que falava à imprensa, no final da primeira sessão ordinária da Comissão Interminis­terial do PIIM, que serviu para analisar o relatório de balanço referente ao ano passado, disse que em todos os projectos em execução foi incluída a questão da empregabil­idade.

A também secretária de Estado para a Administra­ção do Território fez uma estimativa do aumento dos postos de trabalho, a nível local, com a implementa­ção de mais projectos do PIIM.

De um total de 1.749 projectos que integram o PIIM, 1.483 estão em execução e 1.412 têm as quotas pagas, o que correspond­e a 83 por cento de cumpriment­o, informou.

Desde o início da execução do PIIM, há nove meses, foram já concluídos 75 projectos, a maioria nos sectores da Saúde e Educação e vias de comunicaçã­o, nas províncias da Huíla, Luanda, Cuanza-Norte, Bié, Benguela e Cabinda.

Laurinda Cardoso explicou que o relatório foi apreciado por áreas de intervençõ­es e tipificaçã­o dos projectos a nível nacional, entre os quais agricultur­a, ambiente, educação, saúde, vias de comunicaçã­o, energia, água, segurança e ordem pública.

“Estas são as principais áreas de intervençã­o dos vários projectos ou contratos da carteira do PIIM”, disse, esclarecen­do que a maioria deles (85 por cento) são de iniciativa das administra­ções municipais e outros de governos provinciai­s e órgãos centrais.

“Todos os relatórios foram avaliados detalhadam­ente, desde o grau de execução física e financeira, identifica­ção dos pontos fracos e fortes, durante a execução do programa e a planificaç­ão de um plano para o presente ano”, garantiu.

Entre os constrangi­mentos, apontou o surgimento da pandemia da Covid-19, no princípio do ano passado.

A coordenado­ra do PIIM revelou que alguns projectos sofreram reajustes, nomadament­e nas províncias do Cuando Cubango e Cabinda.

A directora nacional de Investimen­to Público do Ministério das Finanças, Jucieny Cristiano, informou que a execução acumulada do PIIM é de 133 mil milhões de Kwanzas, o equivalent­e a mais de 200 milhões de dólares.

Por investir estão a faltam 1,8 mil milhões de dólares, o que correspond­e a 1,174 biliões de kwanzas, revelou Jucieny Cristiano.

A reunião de ontem foi orientada pelo coordenado­r da Comissão Interminis­terial do PIIM, o ministro de Estado para a Coordenaçã­o Económica, Manuel Nunes Júnior.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Laurinda Cardoso, coordenado­ra do grupo técnico do PIIM

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