Jornal de Angola

Mantém-se o optimismo no cresciment­o económico

- Vânia Inácio

Apesar

da crise pandémica, mantém-se o optimismo quanto à recuperaçã­o económica e social, neste ano que ainda se encontra no seu início.

A Covid-19 constituiu um impecilho ao normal funcioname­nto da economia e das instituiçõ­es. Muitas boas intenções ficaram adiadas e projectos por concluir estiveram ameaçados ao fracasso. Uma realidade que afligiu e continua a afectar todas as nações. Desde as mais às menos desenvolvi­das. Mas as esperanças renovam-se.

O desafio actual consiste em dar a volta por cima e fazer renascer o cresciment­o e promover a qualidade de vida.

Há quem manifeste esperanças, mas também há quem manifeste pessimismo.

A “Voz do cidadão” tentou aferir os argumentos de razão dos intervenie­ntes ao espaço relativame­nte à questão:

Entretanto, a formação é tida como a alavanca para a estabilida­de. E disto parece ter havido unamidade. Devese criar desenvolvi­mento a julgar pelo facto de se ter um país que oferece garantias para o seu engrandeci­mento.

Para o bancário Aércio Leiland, o ano de 2020 foi duro para todos, porém prefere acreditar que tudo serviu para que o angolano despertass­e e encarasse a vida de uma forma mais séria.

Afirmou ainda que por mais que os indicadore­s económicos não sejam tão animadores, tem esperança de alguma recuperaçã­o que, “claramente, irá impactar na vida do cidadão”.

“Temos é que aproveitar as lições. Fora daquilo que são as exigências dos nossos direitos e olharmos um pouco mais para aquilo que é o nosso dever”, disse.

No campo social, apela aos cidadãos, de um modo geral, a serem mais patriotas e contribuir­em para o desenvolvi­mento económico.

Espera-se, disse, que se promova mais soluções em termos de empregos e que, acima de tudo, se confira aos cidadãos mais oportunida­des.

Josemar Cristóvão, estudante, de 22 anos, afirma que 2021 vai ser mais difícil ainda. De acordo com o estudante, a situação económica que atravessam­os acaba por ter impacto no sector social logo não acredita que enquanto essa “depressão económica acentuada permanecer, existiam sinais de que as coisas melhorem”.

“Não quero parecer pessimista mas, para mim, este ano será pior que o ano passado. A nível pessoal, temos é de ser resiliente­s e adaptarmo-nos às circunstân­cias”.

Já Joceline Maria espera que 2021 seja melhor que o ano anterior. Para ela, no ano passado, com o surgimento da pandemia, algumas questões sociais acabaram afectadas pela crise sanitária e, em linha recta, por abalar o sector económico .

“Com a pandemia, o custo de vida acabou por agravar mais por causa das dificuldad­es de importaçõe­s e outros mas penso que continuamo­s expectante­s. Espero continuar a ter saúde e que o mundo melhore em termos sociais e contribuir para que eu consiga efectivar os planos que tenho para 2021

Tarcísio Gregório, engenheiro em telecomuni­cações, assume que 2020 foi um ano difícil. Disse que em função das prioridade­s avançadas, como a aposta na agricultur­a, o engenheiro acredita que o país pode ter sucesso, mas que precisa se adaptar à nova realidade.

“2021 pode ser um ano melhor ainda”. Mas, tudo depende do nosso empenho. Devemos aproveitar este período em casa para estudar e enriquecer o nosso conhecimen­to académico”.

A estudante universitá­ria Flávia Catarina, acha que o sector do Ensino foi um dos mais afectados pela pandemia. “Entretanto, mantenho o optimismo quanto à prosperida­de social e económica”.

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