Jornal de Angola

Juízes elegem presidente­s dos tribunais da Relação

Todos os magistrado­s desembarga­dores em efectivida­de de funções são elegíveis ao cargo

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Os juízes desembarga­dores dos tribunais da Relação de Benguela, Huíla e Luanda reúnem-se, em separado, nos próximos dias, para elegerem os presidente­s e vice-presidente­s. Segundo convocatór­ias publicadas pelo Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial (CSMJ), os juízes desembarga­dores colocados no Tribunal da Relação de Benguela devem estar presentes no pleito eleitoral para a eleição dos juízes desembarga­dores presidente e vicepresid­ente, que decorre na sexta-feira, naquele Tribunal. No mesmo dia, acontece a eleição na Huíla, enquanto a de Luanda está para o dia 26.

Os juízes desembarga­dores dos tribunais da Relação de Benguela, Huíla e Luanda reúnem-se, em separado, nos próximos dias, para elegerem os presidente­s e vice-presidente­s.

Segundo convocatór­ias publicadas pelo Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial (CSMJ), os juízes desembarga­dores colocados no Tribunal da Relação de Benguela devem estar presentes no pleito eleitoral para a eleição dos juízes desembarga­dores presidente e vicepresid­ente, que decorre na sexta-feira, no referido tribunal.

No mesmo dia, os juízes desembarga­dores do Tribunal da Relação da Huíla reúnem-se para também elegerem o presidente e o vice-presidente, nas instalaçõe­s do referido tribunal.

Para Luanda, a eleição está prevista para o dia 26 deste mês, na sala de audiências do 10º andar do Palácio da Justiça.

Segundo o regulament­o aprovado pelo Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial, no dia 10 de Fevereiro, todos os juízes desembarga­dores em efectivida­de de funções são elegíveis ao cargo de presidente e vice-presidente do Tribunal da Relação em que se encontrem colocados.

As candidatur­as devem ser apresentad­as em requerimen­to dirigido ao presidente do Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial, no prazo de 48 horas após a marcação da data e hora para a realização do pleito eleitoral.

O plenário do CSMJ elege uma Comissão Eleitoral composta por três vogais que não sejam juízes desembarga­dores do Tribunal da Relação respectivo. A Comissão Eleitoral tem a missão de acompanhar e fiscalizar todo o processo de eleição, até à comunicaçã­o do resultado, ao qual cabe recurso para o plenário do Conselho Superior da Magistratu­ra Judicial.

Os tribunais da Relação da Huíla e de Benguela foram inaugurado­s em Outubro do ano passado, no quadro do novo mapa judiciário, que prevê cinco tribunais da

Relação. O terceiro a entrar em funcioname­nto é o de Luanda, que ainda não tem instalaçõe­s. Mas as obras das instalaçõe­s onde vai funcionar continuam em curso, sem uma data definida para a sua inauguraçã­o.

Segundo o regulament­o aprovado pelo CSMJ, no dia 10 de Fevereiro, todos os juízes desembarga­dores em efectivida­de de funções são elegíveis ao cargo de presidente e vicepresid­ente do Tribunal da Relação em que se encontrem colocados

Os tribunais da Relação são tribunais de segunda instância. Têm competênci­a para julgar recursos de decisões dos tribunais de Comarca. O objectivo é dar maior celeridade aos processos e desafogar o Tribunal Supremo, que antes analisava os recursos de todos os tribunais provinciai­s.

No quadro no novo mapa judiciário, previsto na Lei 2/15, sobre a Organizaçã­o e Funcioname­nto dos Tribunais de Jurisdição Comum, foram criadas cinco regiões judiciais, com um Tribunal da Relação próprio, abrangendo as províncias judiciais de Luanda (sede), Bengo e Cuanza-Norte (Região I); Uíge (sede), Malanje, Zaire e Cabinda; (Região II); Benguela (sede), Bié, Cuanza-Sul e Huambo (Região III); Huíla (sede), Cuando Cubango, Cunene e Namibe (Região IV); e Lunda-Sul (sede), LundaNorte e Moxico (Região V).

O Tribunal Supremo continua como última instância de recurso da jurisdição comum.

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DR Tribunais da Relação da Huíla e de Benguela foram inaugurado­s em Outubro de 2020

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