Brasil espera 14 milhões de doses da vacina
O Brasil
receberá 14 milhões de doses de vacina da Pfizer contra a Covid-19 até Junho, anunciou ontem, o Governo brasileiro.
A informação foi concedida aos jornalistas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Cascavel, após uma videoconferência do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com representantes da Pfizer.
"O presidente da Pfizer garantiu ao Chefe de Estado do Brasil, Jair Bolsonaro a antecipação de 5 milhões de doses de vacina do segundo semestre para Maio e Junho. Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previsto, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões", disse Cascavel.
O imunizante da Pfizer é o único que tem autorização para uso regular no Brasil. As vacinas da Sinovac e da AstraZeneca que estão a ser aplicadas na população, têm autorização para uso de emergência, mas o Governo brasileiro não tem nenhum contrato de compra firmado com a fabricante norteamericana. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião de ontem o Brasil obteve "praticamente uma declaração de que o acordo está fechado" com a empresa.
O ministro frisou a importância da vacinação para reactivar a economia e, ao ser questionado sobre a demora na compra das vacinas, justificou com problemas de escala nas entregas e questões contratuais que já foram superadas.
O ministro da Saúde de Moçambique foi o primeiro a ser vacinado no país contra a Covid-19, no âmbito da campanha que ontem arrancou em todo o território.
"A vacina que estamos a administrar é eficaz em 79,3 % para evitar que uma pessoa com a infecção desenvolva sintomas leves e, para outro caso, em que a pessoa já tenha sintomas leves, é em 100% eficaz para evitar sintomas graves", disse à Lusa Armindo Tiago, momentos após ser vacinado no Hospital Central de Maputo, numa cerimónia simbólica que marca o arranque da campanha.
Trata-se da vacina Verocell, fabricada pela farmacêutica chinesa Sinopharm, e que resulta de uma doação do Governo de Pequim para Moçambique no âmbito da cooperação entre os dois Estados.
O plano de vacinação lançado ontem está estimado em quase dois mil milhões de meticais (23 milhões de euros) e vai dar prioridade aos profissionais que estão na linha da frente do combate à epidemia.
Além dos profissionais da Saúde, o Executivo moçambicano quer abranger na primeira fase de vacinação
O biólogo norte-americano Bret Weinstein aponta "aspectos difíceis de engolir" às respostas da missão de peritos que se deslocou a Wuhan, China, para averiguar as origens da pandemia da Covid-19.
Bret Weinstein, especialista em morcegos, Biologia Evolutiva e actualmente professor convidado na Universidade norte-americana de Princeton, é um dos cientistas que defendem que deveria ter sido investigada desde o início da pandemia a possibilidade de ter tido origem num acidente laboratorial, exigência que ganha agora força nos meios académicos.
Falando sobre a missão, Weinstein aponta o que considera uma falha essencial: "A equipa da OMS disse especificamente que não estava mandatada para investigar no laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan e que não estava equipada para o fazer".
No Instituto de Virologia de Wuhan, cidade do centro da China onde foram detectados os primeiros casos de infecção, realiza-se um tipo de investigação designado por "ganho de função", em que se aceleram capacidades de vírus recolhidos na natureza, aumentando a sua capacidade de se transferir entre espécies ou de contagiar mais facilmente.
Uma carta aberta subscrita por 24 cientistas internacionais divulgada na quinta-feira aponta como "essencial que todas as hipóteses sobre as origens da pandemia sejam examinadas e haja acesso total a todos os recursos sem olhar a sensibilidades políticas ou outras".
Uma das hipóteses que defendem, a mesma que Weinstein e outros cientistas sustentam há vários meses que seja considerada é, na expressão usada na carta aberta, "um acidente relacionado com investigação" científica. idosos que vivem em lares e trabalhadores destes espaços, bem como as Forças de Defesa e Segurança e pacientes com diabetes.
Moçambique quer vacinar 16 milhões de pessoas (toda a população adulta) contra a Covid-19 até ao final do primeiro trimestre de 2022, no cenário mais optimista.
Além da vacina oriunda da China, o país também recebeu ontem um total de 484.000 lotes, dos quais 384 mil são doadas no âmbito da iniciativa Covax e 100 mil
Essa hipótese foi descartada pela missão da OMS - constituída por especialistas de 10 países, incluindo os EUA, Reino Unido, Alemanha e Rússia numa conferência de imprensa em Wuhan, em Fevereiro.
Contudo, o director-geral da OMS viria a rectificar a situação, afirmando que "todas as hipóteses permaneciam em cima da mesa" para explicar a origem da pandemia, são oferecidas pela Índia.
A cerimónia simbólica de recepção das vacinas foi dirigida pelo Primeiro-Ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, no Aeroporto Internacional de Maputo, com a presença dos parceiros de cooperação.
"Estas doses de vacinas que acabamos de receber serão utilizadas de forma transparente e criteriosa, respeitando o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid19", declarou o PrimeiroMinistro, durante o evento, e anunciou que o relatório final seria divulgado em 15 de Março.
Em vez disso, propuseram uma hipótese que Pequim também avançou, a de o vírus poder ter chegado a Wuhan em carne congelada de furõestexugo (animais próximos das doninhas que são criados e caçados para comer) oriunda da China ou noutro país asiático.
"Essa história é difícil de
“A equipa da OMS disse especificamente que não estava mandatada para investigar no laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan e que não estava equipada para o fazer”