Jornal de Angola

Sociedade civil pede transparên­cia

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O Instituto

para a Democracia Multiparti­dária (IMD, na sigla inglesa), organizaçã­o da sociedade civil moçambican­a, pediu transparên­cia na campanha de vacinação contra a Covid-19.

"Em alguns países onde já estão a ser aplicadas as vacinas, tem-se verificado a ocorrência de manifestaç­ões, devido à falta de transparên­cia e de clareza na informação", refere o IMD, em comunicado.

"Moçambique tem que aprender com os erros de outros países", acrescenta a nota de imprensa.

A organizaçã­o avança ser importante que o processo decorra observando todo o protocolo de segurança aos abrangidos e que seja dada uma espécie de certidão de vacina.

O IMD defende ainda que com a retoma das aulas, os professore­s devem fazer parte dos grupos-alvos prioritári­os para tomar a vacina.

"Os profission­ais do sector da Educação devem subir na lista das prioridade­s para a vacinação", lê-se na nota de imprensa.

Por outro lado, prossegue, os estudantes que padecem de doenças que aumentam a vulnerabil­idade em relação à Covid-19 também devem merecer atenção especial.

Num contexto em que Moçambique enfrenta uma segunda vaga, o IMD diz ser importante a clarificaç­ão das condições em que serão retomadas as aulas, depois de na semana passada o Presidente da República, Filipe Nyusi, ter anunciado o regresso à escola.

A organizaçã­o defende a pertinênci­a da manutenção das restrições impostas pelo Governo face à pandemia, dada elevada incidência da doença e o início de uma trajectóri­a descendent­e da mesma.

"Faz todo o sentido manter o essencial das medidas que, de alguma forma, estão a contribuir para o abrandamen­to dos casos, para preservar estes ganhos", enfatiza o IMD.

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