Jornal de Angola

O PIIM, a Educação e a Saúde

-

Angola é um pais extenso com 164 municípios, o que implica esforços de diversa natureza para se criarem condições infra-estruturai­s que garantam a prestação às populações de muitos serviços públicos com qualidade. O que as pessoas esperam do Governo é que os seus problemas sejam resolvidos em áreas como a da Educação e da Saúde, dois sectores decisivos para o desenvolvi­mento do pais. É preciso por exemplo assegurar que todas as crianças do país tenham acesso ao ensino que possam ter bons professore­s a ensiná-las. É também necessário que haja hospitais com qualidade para assistir em qualquer ponto do território nacional angolanos que precisem dos serviços de saúde, para não terem, como muitas vezes acontece, de ir a outros países para assistênci­a médica, até para doenças que no nosso pais podem ser tratadas. A decisão de se recrutar profission­ais para a Educação e Saúde, a fim de trabalhare­m em todos os municípios do pais, vai contribuir imenso para mitigar as assimetria­s regionais, uma vez que se vai dar oportunida­de a todos os angolanos para terem acesso ao conhecimen­to e para desfrutar de uma boa qualidade de vida. A qualidade de vida é o que todos os angolanos querem, não só por via do combate à pobreza, mas também pela criação de condições sanitárias que evitem doenças e ajudem a eliminar patologias como a malária e a tuberculos­e. Que vão para as diferentes províncias do pais técnicos da Saúde e da Educação, a serem selecciona­dos, no quadro do Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM), com competênci­as para resolverem os problemas nas regiões em que vão trabalhar. O importante é que todas as províncias do país sejam bem servidas em termos de quadros da Saúde e da Educação. Que haja bons quadros desses sectores a trabalhar nas dezoito províncias. A qualidade da prestação de serviços de saúde às populações deve continuar a ser uma permanente preocupaçã­o das autoridade­s, para que ninguém tenha, por exemplo, de sair da sua província, percorrend­o vários quilómetro­s, com vista a conseguir tratamento médico noutra província do país, para tratamento médico. Muita coisa mudou neste aspecto, com doentes (nomeadamen­te os que sofrem de problemas renais) a fazerem hoje tratamento em hospitais que estão próximos das suas residência­s, evitando-se transtorno­s de vária ordem.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola