Assaltos preocupam moradores no Prenda
Os constantes assaltos ocorridos na zona do Kudimuena, bairro Prenda, Distrito Urbano da Maianga, em Luanda, protagonizados por meliantes, estão a preocupar os moradores levando alguns a procurar outras paragens em busca de melhor segurança e tranquilidade.
A zona tem sido o epicentro de onda de crimes, desde o começo do ano, perpetrados por desconhecidos, munidos de armas de fogo, que no decurso dos assaltos submetem a torturas severas, com finalidade de retirar objectos de valor às vítimas.
João Armando, morador do Kudimuena, há mais de trinta anos, informou que este ano, o bairro registou mais de dez assaltos, num perímetro que vai do EMG, Kudimuena, Praça da Quibala à 8ª Esquadra.
Segundo o morador, no mês passado, foi assaltado de madrugada em sua casa, enquanto dormia, tendo os meliantes levado telefones, dinheiro e utensílios de valor.
Na quarta-feira, por volta da 1 hora da madrugada, quatro elementos munidos de AKM, de canos cortados, invadiram a casa de uma moradora, e torturaram-na na companhia da filha, tendo sido obrigada a entregar pertences de valor.
De acordo com João Armando, a zona é controlada pela Esquadra Móvel da zona do EMG, que fica a quase três quilómetros do Kudimuena, motivo que tem dificultado a mobilidade da Polícia Nacional no atendimento às solicitações da população.
Referiu que há muito que a população daquela zona solicita uma Esquadra Móvel às autoridades de direito, no sentido de devolver a paz e tranquilidade na zona.
O comandante da 20ª Esquadra do bairro Prenda, ex 8ª Esquadra, inspector Bringel Panzo, disse, ao Jornal de Angola, que a corporação está informada da onda de assaltos naquele burgo e que tem intensificado os patrulhamentos apeados, sobretudo no período nocturno.
O inspector Bringel Panzo pede a participação activa dos munícipes no combate à criminalidade, desempenhando o papel do primeiro polícia na sua zona, denunciando os criminosos para ajudar a corpooração a identificar e deter os infractores.
No âmbito do Programa de Policiamento de Proximidade, o oficial diz ter em carteira um plano de reuniões com as comunidades, onde deverão reunir para discutir sobre os principais problemas que afligem a zona, acompanhado de campanhas de sensibilização porta-a-porta, contra o crime e suas consequências.