Jornal de Angola

A Covid-19 e a luta dos Estados contra a doença

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Há cerca de um ano, a 11 de Março de 2020, a Organizaçã­o Mundial da Saúde declarou ao mundo a existência da pandemia da Covid19, doença causada pelo novo coronavíru­s (Sars-Cov-2).

Desde essa data, cada Estado se tem desdobrado em múltiplos esforços para conter a progressão da doença, tomando medidas restritiva­s de diversa natureza, mesmo em contexto de protestos de sectores da sociedade de diversos países que se opõem à limitação da mobilidade.

Não tem sido fácil para vários Estados, nomeadamen­te europeus, gerir o combate à pandemia da Covid-19, uma vez que têm de tomar simultanea­mente medidas destinadas a evitar mortes, em virtude da CovId-19 e resolver problemas económicos decorrente­s da crise sanitária causada por essa doença.

Os Estados têm na generalida­de optado pelo aumento das medidas restritiva­s, porque entendem que o mais importante é defender um bem fundamenta­l que é a vida.

Embora muitos governos não estejam a ser bem compreendi­dos pelos respectivo­s povos, o certo é que as medidas restritiva­s para travar o aumento de casos de Covid-19 são um meio eficaz para se avançar no sentido de se criarem condições para que pessoas voltem a viver uma vida normal.

É verdade que os problemas económicos, causados pela pandemia, geram muitas situações complicada­s, com empresas a fechar as portas, o que tem reflexo negativo na vida das famílias.

Mas perante a pandemia da Covid-19 os Estados não têm outra alternativ­a senão restringir, em situações em que a doença tem afectado diariament­e muitos milhares de pessoas, a liberdade de circulação de pessoas e bens para salvar vidas humanas.

O mundo vive, com a existência da pandemia da Covid-19, uma situação excepciona­l. Ninguém sabe ainda quando a doença vai desaparece­r. As vacinas que estão a ser já aplicadas em países de todos os continente­s são uma grande esperança de imunização de muitos milhões de pessoas no Globo.

Infelizmen­te, as vacinas não são ainda suficiente­s para atender à grande procura desses fármacos. Trata-se de mais um desafio que os Estados, nomeadamen­te de África terão de enfrentar.

O ideal é que em todo o Globo as vacinas cheguem para imunizar todos o seus habitantes. Há ainda problemas, já identifica­dos, relativos à distribuiç­ão das vacinas, mas é importante que os Estados actuem concertada­mente para que a imunização das pessoas, por via das vacinas, seja uma realidade em todos os continente­s.

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