Jornal de Angola

Petro de Luanda tem o pior registo na Liga

- Paulo Caculo

O Petro de Luanda tem o pior registo em participaç­ões na fase de grupos da 57ª edição da Liga dos Clubes Campeões de África em futebol. Na terceira presença na etapa final de disputa da maior competição de clubes sob a égide da CAF, o único representa­nte angolano falhou os objectivos de alcançar os quartos-definal e revelou-se impotente para corrigir o também fraco pecúlio alcançado na edição 2019/2020.

Como os números não mentem e ajudam a dissipar dúvidas, este ano, a prestação dos tricolores está muito longe de traduzir uma melhoria de performanc­e. Em quatro jogos disputados, o conjunto angolano logrou apenas somar um ponto, mercê de um empate, sofreu duas derrotas e encaixou cinco golos.

A fraca colheita do Petro nessa odisseia à caça dos louros da 'Champions League' contrasta, ainda, com a produção conseguida na última aparição na prova milionária, cujas contas ditaram o somatório de quatro pontos, fruto de igual número de empates, duas derrotas, oito golos marcados e 14 sofridos.

A terceira posição alcançada pelos tricolores na edição 2019/2020 viria a ser insuficien­te para os angolanos alcançarem os quartos-definal. Ainda assim, o pecúlio logrado pelo Petro supera o já conseguido na presente edição, em que o ataque revela uma autêntica seca de golos e a magra pontuação não permite aspirar por saltos mais altos, embora restem ainda duas jornadas por disputar.

Remonta ao ano de 2001 a melhor prestação alguma vez alcançada pelo Petro de Luanda na fase final da Liga dos Campeões. Naquela edição, os tricolores terminaram na primeira posição do grupo B, com 12 pontos, à frente dos conceituad­os Al Ahly Egipto e Asec Mimosas da Costa do Marfim.

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