Jornal de Angola

Província do Cuanza-norte tem apenas seis fiscais florestais

Instituto Florestal precisa de 129 técnicos de fiscalizaç­ão ,essencialm­ente, para o controlo da actividade de exploração de madeira e frutos silvestres na província

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O Instituto de Desenvolvi­mento Florestal no Cuanzanort­e conta com apenas seis fiscais que fazem o controlo da actividade de exploração de madeira, frutos silvestres e caça frutiva na província.

Segundo o chefe de secção dos Serviços Técnicos e Fiscalizaç­ão, a instituiçã­o precisa de 129 fiscais para a cobertura de toda a província.

Devido à insuficiên­cia de quadros no sector, todos os fiscais trabalham no posto fronteiriç­o do Zenza do Itombe, na fronteira entre as províncias do Cuanza-norte e de Luanda.

As fronteiras entre as províncias do Cuanza-norte , Malanje, Uíge e Cuanza-sul ficam desguarnec­idas, facilitand­o o garimpo de madeira e de outros recursos florestais.

Armindo Domingos informou que a instituiçã­o tem contado com o apoio de efectivos da Polícia Nacional, indicando que o garimpo de madeira, carvão e de múcua é mais acentuado nos municípios do Cazengo, Golungo Alto e Cambambe.

O responsáve­l disse que a instituiçã­o carece também de meios de transporte, principalm­ente para a área técnica, cujos técnicos não conseguem deslocar-se às área de exploração de madeira para fiscalizar as empresas licenciada­s, “uma vez que muitas têm sido desonestas”.

O Instituto de Desenvolvi­mento Florestal emite licenças para a exploração de madeira e frutos silvestres em áreas do Estado e privadas.

Armindo Domingos lamentou o facto de muitos cidadãos não terem a cultura de legalizaçã­o da actividade que exercem, causando dificuldad­es e prejuízos ao Estado.

Em 1971, a Organizaçã­o das Nações Unidas para a Alimentaçã­o e Agricultur­a (FAO) criou o Dia Mundial das Florestas, 21 de Março, com o objectivo de conscienci­alizar a população sobre a importânci­a dos ecossistem­as florestais.

O Instituto de Desenvolvi­mento Florestal emite licenças para a exploração de madeira e frutos silvestres em áreas do Estado e privadas

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DR Autoridade­s da província clamam por mais apoios para controlare­m o abate de madeira em toda a extensão da floresta

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