Grupo PALOP fica com mais 1,3 mil milhões de dólares
Os Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) deverão receber quase 1.300 milhões de dólares quando a nova alocação de Direitos Especiais de Saque (DES) do Fundo Monetário Internacional (FMI) estiver concluída.
De acordo com os cálculos da agência Lusa, feitos com base em analistas responsáveis de instituições financeiras internacionais e com membros do FMI, do total de quase 1,1 mil milhões de euros, Angola deverá ser o país que vai receber uma verba maior, um pouco abaixo de 800 milhões de dólares, seguido de Moçambique, com quase 250 milhões de dólares e a Guiné Equatorial, com cerca de 150 milhões de dólares.
Os valores finais resultam da conversão da quota actual de cada um destes países na parte que lhes cabe dos 500 mil milhões de dólares que o FMI vai emitir em DES, uma espécie de aumento de capital que é depois distribuído por todos os quase 200 Estados membros da organização.
Valores mínimos
Estes números, no entanto, deverão ser a base mínima, já que nas últimas semanas são cada vez mais as vozes no continente e não só que têm pedido aos países mais desenvolvidos para canalizarem parte da sua alocação para os países em maiores dificuldades financeiras.
Nesse processo, África argumenta, segundo analistas de várias organizações, que caso a alocação for de 500 mil milhões de dólares, o continente receba 25,6 mil milhões de dólares e se forem 650 mil milhões de dólares, devem ser 32 mil milhões de dólares, apesar de considerar ainda um montante muito baixo.