Governo quer melhorar acesso à Internet
O Governo
angolano está a trabalhar no sentido de regular a actividade económica que se realiza nas diferentes plataformas digitais, já que o comércio electrónico é uma ferramenta fundamental para fomentar e diversificar a economia nacional.
Por esta razão, o Governo ambiciona um crescimento de 85 por cento de utilizadores de Internet, aproximadamente 12,8 milhões de utilizadores até 2022.
Dados do Instituto Nacional das Comunicações (Inacon),indicam que até 2019, Angola contava com mais de seis milhões de utilizadores. Nesse ano a taxa de crescimento é de cerca de 13 por cento em comparação ao ano 2018.
Segundo dados estatísticos disponibilizados pela entidade reguladora do sector, até 2019, havia mais de 14,8 milhões de utilizadores de telefonia móvel em Angola.
Este número tende a crescer, já que existe um projecto do Governo que prevê, até 2022, uma taxa de penetração média nacional dos serviços de telefonia móvel de 59,33 por cento.
O número de utilizadores de smartphones em Angola tem estado a aumentar cada vez mais, o que tem permitido o fácil acesso à informações de preços, produtos e serviços independentemente da localização geográfica.
Um estudo sobre o sector digital, elaborado pela "Hootsuit e a We are social" revela que em Janeiro de 2020, havia cerca de 2,2 milhões de utilizadores de redes sociais em Angola.
O número de utilizadores de redes sociais em Angola aumentou 200 mil (mais 10 por cento) entre Abril de 2019 e Janeiro de 2020. A penetração da media social no país ficou fixada em 6,8 por cento em Janeiro de 2020.
Banca destaca-se
Há quase seis anos que no mercado angolano tem vindo a surgir novos meios de pagamento electrónico. Neste particular, destacam-se os serviços que a banca comercial tem posto à disposição dos clientes, principalmente os meios de pagamento online. Serviços como o e-kwanza BAI, Multicaixa Express e BAI Directo têm estado a facilitar e garantir maior mobilidade aos clientes.
Entre as vantagens do comércio electrónico, o facto recai para a facilidade na transacção sem deslocação física à entidade comercial, permitindo a entrega do produto ao domicílio, a um preço baixo para o cliente.