Congresso da OMA arranca hoje em Luanda
Aorganizaçãodamulherangolana(oma)inicia,hoje,em Luanda,oviicongresso Ordinário, para eleger anovasecretária-geral, Joanatomás, quevai substituirluziainglês Van-dúnem“inga”.
A Organização da Mulher Angolana (OMA) inicia, hoje, em Luanda, o VII Congresso Ordinário, para eleger a nova secretária-geral. Joana Tomás, candidata única, vai substituir Luzia Inglês Van-dúnem “Inga”, que esteve à frente da organização cerca de 22 anos.
A candidatura de Joana Tomás ao cargo de secretária-geral foi aprovada por unanimidade pelo Comité Nacional da OMA, em Dezembro do ano passado.
O evento, que acontece até sábado, decorre sob o lema “Mulher angolana - participação, inclusão e desenvolvimento” e vai contar com a participação de 1500 delegadas de todas as províncias e das comunidades no estrangeiro.
Além da secretária-geral, o VII Congresso da OMA vai eleger os membros do Comité Nacional, discutir e aprovar o relatório, bem como o Programa de Acção para o mandato 2021/2026.
No quadro do processo orgânico, mais de 40 mil secções de base da OMA realizaram assembleias de renovação de mandatos.
Transição geracional
A candidata a secretária-geral, Joana Tomás, afirmou, recentemente, que vai primar pelo reforço e dinamismo de projectos sociais e na transição geracional, com responsabilidades partilhadas.
Falando depois de ser apresentada às militantes das províncias da Huíla, Benguela, Namibe e Cunene, na cidade do Lubango, referiu que a renovação significa colocar sangue novo, mas mantendo “o mesmo motor “. “A intenção é manter a máquina a trabalhar numa cadência necessária para os desafios eleitorais que se apresentam”, reforçou.
Apesar de se viver um período histórico,marcadopelapassagem do testemunho, Joana Tomás afirmou que a OMA não enfrenta uma ruptura geracional.
Na apresentação do Programa de Acção, Joana Tomás informou que pretende trabalhar com a jovem mulher e despertar o interesse juvenil pela política. Disse que vai prestar uma atenção especial às “zungueiras”, trabalhadoras domésticas e à mulher rural, assim como reforçar o trabalho de aconselhamento jurídico e psicológico, bem como o combate à violência doméstica.
A OMA, adiantou, vai continuar a mobilizar novos membros e a fazer a sua parte, no que concerne ao combate à corrupção e outros males que assolam a sociedade.
Jornalista de profissão e quadro sénior da TPA (Televisão Pública de Angola), Joana Tomás, de 51 anos, é membro do Bureau Político do MPLA e do Comité Nacional da OMA.