Petro de Luanda pondera contratar mais estrangeiros
Prova é jogada de 16 a 30 de Maio na cidade de Kigali no Rwanda palco da próxima edição do Afrobasket
O Petro de Luanda pondera, face às restrições impostas pela Covid-19, contratar jogadores estrangeiros com o propósito de reforçar a equipa sénior masculina de basquetebol na edição inédita da Basketball African League, BAL, a disputar-se de 16 a 30 de Maio, na cidade de Kigali, Rwanda.
Em declarações ao Jornal de Angola, o vice-presidente dos tricolores, Anselmo Monteiro, esclareceu: “nesse momento, para obtermos um visto, demora uma eternidade. Além disso, há uma série de condicionantes e uma delas é o novo contexto”.
“Os regulamentos da BAL permitem-me que sejam inscritos quatro atletas estrangeiros, mas os da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), não. Portanto, temos de gerir tudo isso aliado às questões restritivas da própria pandemia”, disse.
Prosseguindo, Anselmo Monteiro não fecha a porta à entrada de expatriados: “Estamos atentos ao mercado e à espera das melhores oportunidades de negócio”.
Ponto assente, diz: “é que vamos jogar a prova com os jogadores disponíveis no actual plantel. Portanto, são esses com os quais vamos contar e procurar materializar os nossos objectivos”.
Em entrevista ao Jornal
A 12 de Dezembro de 2020, em entrevista concedida ao JA, o técnico do Petro de Luanda, José Neto, de nacionalidade brasileira, sem mencionar nomes, tãopouco posições, garantiu: “vamos reunir com a direcção do clube e apresentar um relatório. De momento, não temos nada definido em relação à chegada de atletas. Quando as coisas estiverem decididas, podemos partilhar com vocês, pois não será segredo”, prometeu.
Questionado se o sector a reforçar seria a posição um (base), cuja especificidade do jogador é dar início à organização do jogo ofensivo, Neto deixou escapar estar bem provido nessa área e destacou Childe Dundão e Antwan Scott, além de ter acrescentado ao leque de opções Carlos Morais, que a seu ver, entra nas contas “de forma muito táctica. De resto, estamos bem”.
Nas entrelinhas, ficou implícito que a ida ao mercado deve ser para colmatar eventuais lacunas no jogo exterior (extremos) e interior (postes).
Relativamente aos objectivos da equipa na prova substituta da Taça dos Clubes Campeões Africanos garantiu: “entramos para todas as competições com o objectivo de vencê-las, mas para isso, devemos ter uma equipa compatível”. Eis a constituição do plantel petrolífero: Childe Dundão, Antwan Scott e Joaquim Pedro “Quinzinho” (bases); Carlos Morais e Gerson “Lukeny” Gonçalves (extremobases); Olímpio Cipriano, José António, Cristiano Xavier e Melvyn da Silva (extremos); Leonel Paulo (extremo-poste) e Aboubakar Gakou, Valdelício Joaquim “Vander” e Jone Pedro (postes).
O técnico principal é auxiliado por Aníbal Moreira e Victor de Carvalho. Diego Falcão e André Nzamba cuidam da preparação física, Rúben Barros (médico), Henrique Cabeça (fisioterapeuta), Pova Francisco e André João (estatístico e seccionista).
O evento, organizado pela FIBA-ÁFRICA e NBA, estava previsto para Março de 2020, em sete cidades. Os moldes de disputa também deverão ser alterados.
O Petro de Luanda integra o grupo denominado Sahara, ao lado do GS Petroliers (Argélia), AS Police (Mali), GMN Basket (Madagáscar), AS Douanes (Senegal) e AS Salé (Marrocos). Na outra série estarão o River Hoopers (Nigéria), Ferroviário de Maputo (Moçambique), US Monastir (Tunísia), Zamalek (Egipto), FAP (Camarões) e Patriots (Rwanda).