Angola defronta hoje Gâmbia na primeira de duas “finais”
Palancas estão proibidos de perder ou empatar em Banjul sob pena de deitar por terra as hipóteses de qualificação
FLORENTINO PEREZ E ZINEDINE ZIDANE PREPARAM RENOVAÇÃO NO PLANTEL DO REAL
O presidente do Real Madrid (Espanha), Florentino Pérez, em consonância com o treinador, Zinedine Zidane, prepara uma profunda remodelação do plantel para a próxima temporada futebolística.
De acordo com o diário espanhol Sport, Lunin, Odriozola, Marcelo, Mariano, Militao, Isco, Jovic e Odegaard não entram nos planos para a nova época, sendo que nomes sonantes, como os de Sergio Ramos ou de Raphael Varane também estão em cima da mesa como possíveis saídas. Entre os jogadores que se encontram emprestados, os merengues gostariam de resolver a situação de Gareth Bale, a jogar cedido aos ingleses do Tottenham, mas com mais um ano de contrato com o Real Madrid e a representar um custo de cerca de 30 milhões de euros em salários até final do contrato. Dani Ceballos (cedido ao Arsenal) e Borja Mayoral (à Roma) são jogadores também considerados transferíveis pela Direcção merengue. O Real Madrid pretende utilizar os recursos ganhos com as vendas dos vários jogadores para reinvestir nos alvos que já tem em agenda.
MASSIMILIANO ALLEGRI PODE REGRESSAR A JUVENTUS
Se entre antigos jogadores se discute a qualidade de Ronaldo - ou melhor, a responsabilidade dele na época frustrante da Juventus - a imprensa desportiva italiana tem as baterias apontadas para outro lado. Andrea Pirlo, treinador que este ano se estreou no banco de suplentes, parece ter os dias contados no clube. De acordo com a Gazzetta Dello Sport, maior jornal desportivo italiano, o regresso de Massimiliano Allegri ao comando da equipa de futebol estará em cima da mesa. O italiano treinou a Juve de 2014 a 2019 e conquistou cinco campeonatos, quatro Taças e duas Supertaças. A notícia fez a manchete daquele diário e teve eco nas restantes publicações. A eliminação, diante do FC Porto, nos oitavos da Champions, poderá ter sido fatal.
A Selecção Nacional de futebol de honras defronta hoje, às 17h00, no Estádio da Independência, em Banjul, a congénere da Gâmbia na primeira das duas “finais” na campanha de qualificação ao Campeonato Africano das Nações (CAN), em 2022, nos Camarões.
A precisar de pontos na luta desenfreada pelo acesso a um dos dois lugares que garantem o apuramento directo à competição africana, ao combinado nacional não se admite mais deslizes, sob o risco de acabar todas as possibilidades de continuar a sonhar com a presença na 57ª Taça das Nações de África.
Pressionado pela necessidade de vencer (outro resultado não serve), os angolanos são obrigados a jogar com intensidade. Ou seja, a Selecção precisa de tomar as rédeas de jogo em casa do adversário, ter capacidade para assumir o domínio da partida e a posse de bola e, mais do que isso, desbobinar um futebol dinâmico.
Mas, para tal, o conjunto às ordens de Pedro Gonçalves terá de ser capaz de se superar, “sacar dos galões” uma exibição a todos os níveis convincente e suficiente para sujeitar a Gâmbia a intensos períodos de sufoco.
“Órfão” das qualidades de Gelson Dala e Geraldo, na frente de ataque, e de Bastos Quissanga, no centro da defesa, a Selecção Nacional terá de se reinventar nestes sectores. Nesse aspecto, diga-se de passagem, as grandes esperanças no conjunto nacional que hoje tem a responsabilidade de dignificar as cores nacionais em Banjul, estão depositadas no futebol veloz e artístico de Ary Papel, na capacidade construtora de Fredy, no sentido de oportunidade de Núrio Fortuna e do estreante Mbala Nzola, no voluntarismo de Vá e nos reflexos do experiente Hugo Marques.
No histórico de confrontos entre ambas selecções, Angola conserva uma vantagem de duas vitórias contra uma da Gâmbia e um empate, em desafios das eliminatórias de qualificação ao CAN.
Mexidas à vista no “onze”
Dada a ausência forçada de alguns jogadores convocados pelo seleccionador Pedro Gonçalves, a equipa titular que deve entrar a jogar hoje, diante da Gâmbia, deve ser diferente daquela utilizada ante à RDC, na jornada passada. Ou seja, Fábio Abreu, Geraldo e Gelson Dala, titulares do último “onze”, desfalcam a equipa por razões distintas: o primeiro está impedido de deixar o clube pelo protocolo FIFA da
Covid-19, o segundo pediu dispensa para melhor adaptação à nova equipa e o terceiro está a contas com uma lesão muscular.
Embalando nesta visão, partem em condição de dar corpo à equipa titular da Selecção, em Banjul, Hugo Marques à baliza, Buatu e Kialonga Gaspar (ou Matuwila), no centro da defesa, e Diógenes e Paizo, nas laterais.
No meio-campo devem alinhar Herenilson e Show na posição de trincos, enquanto nos extremos podem actuar Ary Papel e Vá (ou Estrela). O ataque pode ser formado pela dupla Núrio Fortuna e Mbala Nzola.
Seleccionador crente na vitória
Decidido em vencer o jogo, de forma a manter acesas as contas da qualificação ao CAN, o seleccionador Pedro Gonçalves não está disposto a dar espaços ou permitir veleidades ao conjunto gambiano e muito menos entregar a iniciativa do jogo.
“Estamos crentes na qualificação. Sabemos das nossas qualidades e do que somos capazes de fazer neste jogo. Para nos ganhar, a Gâmbia vai ter de ser superior. Vamos encarar o jogo destemido e acreditar que podemos superar este adversário (Gâmbia) e depois bater o Gabão”, disse.