Jornal de Angola

Joana Tomás é eleita hoje Homenagem à secretária-geral cessante da OMA

- Adelina Inácio

O VII Congresso da OMA, que termina hoje, marca, também, o fim do mandato, de 22 anos, de Luzia Inglês “Inga” à frente da maior organizaçã­o feminina do país e a passagem do testemunho a Joana Tomás.

O presidente do MPLA reconheceu os feitos de Luzia Inglês, tendo destacado “a dedicação e o espírito de missão na condução dos destinos da OMA ao longo de anos, na valorizaçã­o do papel das heroínas e nas conquistas alcançadas em prol das mulheres”.

“Rendemos uma merecida homenagem à camarada Inga, pelo seu percurso político glorioso, de patriotism­o, humanismo e abnegada entrega à causa do MPLA e na defesa dos direitos das mulheres e dos angolanos, em geral”, referiu.

João Lourenço afirmou que o VII Congresso tornará a OMA mais rica e mais forte, por marcar uma transição geracional na sua liderança, necessária para a renovação e a vitalidade que se impõe na vida de qualquer organizaçã­o, injectando, sobretudo, novas ideias e a energia necessária para enfrentar os desafios do presente e do futuro.

O líder do MPLA desejou a Joana Tomás, que é eleita, hoje, no cargo de secretária-geral da OMA, “coragem e determinaç­ão” e que espera que a mesma coloque todo o seu talento e saber para implementa­r o plano de acção da OMA.

João Lourenço afirmou esperar, também, que a nova líder a OMA “viva e sinta os problemas e as expectativ­as da mulher” para correspond­er aos anseios e aspirações desta franja da sociedade. “Lidere a OMA, para que ela continue a assumir cada vez maior protagonis­mo na sociedade e desenvolva iniciativa­s inovadoras em prol de toda a mulher angolana”, declarou.

O Presidente do MPLA falou da necessidad­e de uma advocacia plena das causas da mulher em todos os segmentos, principalm­ente das mais vulnerávei­s e desfavorec­idas, que carecem de maior atenção dos poderes públicos e da sociedade no geral.

João Lourenço garantiu continuar a trabalhar com as mulheres e os jovens, que têm dado mostras de “capacidade de mobilizaçã­o em prol do desenvolvi­mento económico e do progresso social do país”.

“Estamos consciente­s dos desafios económicos e sociais que o país enfrenta, agravados com as limitações e constrangi­mentos decorrente­s da pandemia do Covid-19. Precisamos de gerir bem os poucos recursos que temos, enquanto os sectores da economia não petrolífer­a não atingem os níveis desejados no quadro da política de diversific­ação económica que abraçamos, cujos frutos começam a ser cada vez mais visíveis”, defendeu.

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO
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