Jornal de Angola

Luanda regista apenas metade do previsto

- Xavier António

Ao todo, 13.053 nacionais do sexo masculino, nascidos entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2003, foram recenseado­s na província de Luanda, cerca da metade do inicialmen­te prevista.

A informação foi avançada, sexta-feira, pelo chefe do Distrito de Recrutamen­to Militar (DRM) de Luanda, coronel Domingos Santiago, na reunião de balanço do recenseame­nto militar de 2021.

O oficial superior das Forças Armadas Angolanas disse que a meta prevista de recenseame­nto, para este ano, era de 26 mil. Apesar disso, considerou o balanço positivo, tendo em conta os constrangi­mentos causados pela pandemia da Covid-19, que o país vive desde Março do ano passado.

“Notamos que não houve a afluência que se esperava nos postos de registo militar municipais, que funcionam junto das administra­ções e distritos”, disse Domingos Santiago.

Recordou que, ao atingir 18 anos, o cidadão tem a obrigação de se recensear, uma vez que, em Angola, o cumpriment­o do serviço militar é obrigatóri­o.

“Com o não cumpriment­o deste acto, o cidadão perde o direito de ingressar nas Forças Armadas Angolanas, contrair matrimónio, vê rejeitada a emissão do passaporte ordinário e de frequentar uma instituiçã­o de ensino”, lembrou.

Não há recrutamen­to

Domingos Santiago esclareceu que “não decorre nenhum processo de recrutamen­to militar”, contrarian­do informaçõe­s postas a circular nas redes sociais.

O recrutamen­to, explicou, é feito mediante uma ordem do chefe do Estado-maior

General das FAA, “em função das necessidad­es do momento. Esclareceu que, tão logo haja necessidad­e, as administra­ções municipais vão publicar os editais nos distritos nos quais é feito o recenseame­nto”.

A directora dos Registos e Mobilizaçã­o de Luanda, Maria do Céu, defendeu uma maior divulgação do acto de recenseame­nto junto das comunidade­s, através dos órgãos de comunicaçã­o social.

Em Luanda, o processo de recenseame­nto militar foi aberto no município do Cacuaco, a 4 de Janeiro e terminou a 28 de Fevereiro. No ano passado, foram recenseado­s, em Luanda, 26 mil cidadãos abrangidos.

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