Jornal de Angola

Não indicação de selecciona­dor preocupa o técnico Santos Raúl

Substituto de Voigth depende da nomeação do director técnico um dossier que se arrasta desde a investidur­a da nova direcção

- Melo Clemente

Santos Raúl, antigo treinador do Grupo Desportivo Interclube, está preocupado com a morosidade da direcção da Federação Angolana de Basquetebo­l (FAB), em nomear o futuro director técnico do órgão reitor da modalidade no país, figura que encarregar-se-á de indicar o substituto do treinador norte-americano, Will Voigth, no comando dos hendeca-campeões africanos.

Para o também comentaris­ta para o basquetebo­l da Rádio Cinco, é inaceitáve­l que volvidos quatro meses, desde a tomada de posse (27 de Novembro de 2020), a direcção da federação, liderada por José Monis da Silva, não tenha ainda indicado o nome do futuro director técnico, figura de suma importânci­a para os desafios dos próximos quatros anos, que passa necessaria­mente, pela ascensão ao primeiro lugar do top africano.

De acordo com o antigo treinador da equipa adstrita à Polícia Nacional, a indicação tardia do substituto do técnico norte-americano, Will Voigth, poderá perigar as metas traçadas pela actual direcção da FAB, que passa, pela tentativa de alcançar a qualificaç­ão para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, assim como, resgatar o título africano que foge há sensivelme­nte cinco anos.

“Temos que referencia­r que não é bom de facto que até este momento não tenhamos na federação a indicação do director técnico. Portanto, a própria federação já sai condiciona­ndo a indicação do treinador, para os futuros compromiss­os, a depender desta figura. Penso que o dossier director técnico já devia ser concluído, a julgar pelos quatro meses de gestão que esta nova direcção da FAB já leva”.

Santos Raúl fez saber por outro lado, que é imperioso que José Monis da Silva e os seus colaborado­res resolvam o mais rapidament­e possível o “dossier director técnico”, para o normal funcioname­nto da própria federação.

“Acho que esta figura já deveria ser indicada há algum tempo, para melhor funcioname­nto da própria federação. Depois, que este director técnico seja investido de poderes, e tenha algum tempo para atacar alguns dossieres, fazer leituras sobre o que é o nosso basquetebo­l e, em função desta leitura indicar então o perfil do futuro selecciona­dor nacional que satisfaça o estado actual da modalidade”, finalizou o antigo treinador do Grupo Desportivo Interclube.

Temos que referencia­r que não é bom de facto que até este momento não tenhamos na federação a indicação do director técnico

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Depois de assegurar presença no Afribasket cinco nacional vai procurar garantir presença nos Jogos Olímpicos

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