Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Pandemia da Covid-19

Tenho acompanhan­do as informaçõe­s sobre os casos de infecção com a Covid-19 no país e constato que os números não são muito preocupant­es, relativame­nte a outros países do mundo, nomeadamen­te os da Europa. Acho entretanto que não devemos baixar a guarda. Os cidadãos devem continuar a cumprir rigorosame­nte as medidas decretadas pelo Governo para a prevenção e combate à Covid-19. Há angolanos que pensam que a pandemia da Covid-19 já terminou em Angola., chegando ao ponto de deixarem de usar máscaras. A pandemia da Covid-19 só terminará quando a Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS) de que Angola é membro declarar o seu fim. Aconselho aos meus irmãos angolanos a não subestimar­em o perigo que representa a Covid-19, uma doença que ainda está a matar muita gente noutras partes do mundo. As vacinas não são ainda suficiente­s para todos os habitantes do Globo, pelo que é necessário que os países pobres, que têm dificuldad­e de acesso àqueles fármacos continuem a cumprir as medidas de biossegura­nça. Que as famílias, os professore­s e as entidades empregador­as continuem a exigir que as pessoas se protejam da pandemia, enquanto não se conseguir a imunização colectiva. HERMÍNIA PEDRO Maianga

Sucatas na via pública

Há em Luanda um número elevado de viaturas avariadas na via pública. Sei que houve um tempo em que retiravam compulsiva­mente viaturas avariadas da via pública, para tornar o trânsito mais fluído. Gostava que as entidades competente­s recolhesse­m as sucatas que estão em muitas artérias da cidade de Luanda. As sucatas não só dão um mau aspecto à cidade, como causam engarrafam­entos. Será que já não há empresas em Angola que comprem sucatas. Sei que já houve no pais empresas que compravam ferro velho. Penso que se essas empresas existirem, muita gente há-de fazer negócio com o ferro velho que têm dentro e fora das suas casas. HERCULANO BAIÃO Samba

Sopa para pobres

Fala-se hoje que há muita gente a comer em contentore­s de lixo e em lixeiras. Penso que se devia organizar, nesta fase crítica da nossa vida, em que há muitas pessoas carenciada­s, pavilhões para servir sopas e sandes., a fim de se evitar que haja cidadãos a "alimentar-se" com restos de comida depositado­s em contentore­s e em lixeiras. Temos no país muitos terrenos e podia-se construir instalaçõe­s para servir sopas, fruta e sandes, para as pessoas que, por falta de rendimento­s, não têm nada para comer. O Ministério da Acção Social podia coordenar, por exemplo, um projecto de distribuiç­ão de alimentos às pessoas carenciada­s. Em momentos de crise económica profunda, agravada pela crise sanitária, o Estado deve intervir de algum modo, para mitigar o sofrimento de muita gente. ALEXANDRE AFONSO Camama

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