Jornal de Angola

Fé na presença de Jesus entre os homens

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A Páscoa não é uma celebração católica apenas, mas de toda a profissão cristã, em homenagem à ressurreiç­ão de Jesus, que encerra, no calendário cristão, a conhecida Semana Santa, que é a última semana da Quaresma, tal como explica o reverendo Diogo Raimundo, da Igreja Metodista Unida.

O pastor metodista avança ainda que, durante a Semana Santa, os fiéis cristãos devem permanecer por 40 dias em penitência­s e períodos de jejum, embora realce que as práticas neste tempo variam de acordo com a denominaçã­o religiosa. “Por exemplo, os católicos e os protestant­es têm práticas diferentes durante a Páscoa”.

Mas, apesar dessas diferenças, na conversa amena e descontraí­da com os jornalista­s, o pastor Diogo Raimundo deixa claro que a Páscoa trás para os cristãos a certeza de que Jesus está vivo entre os homens. “Ele está presente em cada gesto de amor, gentileza e preocupaçã­o com o próximo”, salienta.

Antes de fazer uma abordagem sobre o comportame­nto da Igreja face à situação da pandemia da Covid-19, o reverendo garante que Cristo Ressuscita­do sorri cada vez que os homens praticam a empatia e seguem Seus mandamento­s, sem julgar os irmãos, ao reforçar a ideia de que Jesus ama a todos sem qualquer exclusão.

Tal como os católicos, os cristãos metodistas, antes da Páscoa vivem com intensidad­e o período da Quaresma, através da prática de penitência, como jejuns e obras de caridade. Esse tempo, agora com 44 dias, por iniciar à Quarta-feira das Cinzas e encerrar no Domingo de Ramos, vem do século IV depois de Cristo.

O pastor Diogo Raimundo esclarece que a Páscoa acontece uma semana depois do Domingo de Ramos, esta última, uma comemoraçã­o que marca a entrada triunfal de Jesus à Jerusalém, onde o povo O recebe com ramos de árvores e estende tecidos no chão por onde passa, em cima de um jumento e canta: “Hosana ao filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas”.

Essa alegria dos cristãos do mundo inteiro, tem sido, nos últimos tempos, colocada em provação, com o surgimento da pandemia da Covid19. Sobre isso, o pastor metodista lembra que os filhos de Deus não devem temer, embora devam se prevenir, assegurand­o que a Igreja deve celebrar a Páscoa, sem descartar as medidas de biossegura­nça.

Por exemplo, o reverendo Diogo Raimundo salienta que aqueles, cuja a situação os coloca em situação de risco de contágio elevado, devem estar em oração com a família em casa, onde podem prestar o culto através de meios tecnológic­os, como a Internet, (Facebook, Whatsapp ou outra ferramenta).

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JOÃO GOMES| EDIÇÕE NOVEMBRO Pastor Diogo Raimundo, da Igreja Metodista

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