Viver Cristo com intensidade
Na Quinta-feira Santa, em dia ensolarado, o cônego Apolónio Graciano, um dos participantes da referida missa de renovação sacerdotal, considera a Páscoa como uma celebração com significado bastante positivo, por estar ligada à ressurreição de Jesus Cristo, Àquele que chegou ao mundo para cumprir a verdadeira missão de Deus Pai.
O pároco de São Carlos Luanga, na Urbanização Nova Vida, realça que, desde então, Deus prometeu que renovaria e reconciliaria os homens Consigo próprio, tendo usado Jesus para essa missão espinhosa de facilitar esse processo. “Mas, isso custou a Cristo uma paixão e uma morte, que, felizmente, culminaram com a Sua ressurreição”. O padre explica que essa missão de Cristo tem ramificações com os desejos de Deus de dar a vida em abundância aos homens do mundo inteiro. Daí, refere, a Páscoa mexer de forma incomparável com as pessoas, marcando a vida de todos e de suas gerações, há mais de dois mil anos.
Para celebrar com dignidade a Páscoa, que se assinala hoje em todo o mundo cristão, o cônego pede que as pessoas deixem de encarar a data como uma questão rotineira e de lembranças.
O sacerdote diz que não é em vão que a Igreja, antes desse dia, prepara os cristãos em 40 dias de Quaresma e uma Semana Santa, que termina com a Vigília Pascal, no sábado.
“Dado o impacto da celebração, esses dias todos são para preparar os cristãos, no sentido de viverem com intensidade a Páscoa”, menciona ao avançar que, antes, os religiosos submetem-se a penitências, à oração e à meditação intensas da Palavra de Deus e no reviver dos ensinamentos de Jesus com maior profundidade.
Apolónio Graciano acrescenta, igualmente, que os ensinamentos de Cristo vieram ensinar aos homens e às mulheres uma forma de saber, de viver e de estar.
Por isso, defende o padre católico, cada cristão deve viver com maior intensidade esses momentos, para no dia de hoje cantar o “Aleluia” com satisfação.
“Vamos cantar com alegria, porque a nossa vida ganhou sentido com a morte e a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo”, anima-se o sacerdote da Arquidiocese de Luanda. Para o sacerdote, a situação pandémica que assola o mundo é uma preocupação permanente e inquietante, por não se ter uma ideia de quando o novo coronavírus pode ser combatido na totalidade.
Mas, apesar disso, o cônego Apolónio Graciano alerta sobre a necessidade das pessoas se transformarem.
“Devemos deixar de viver as coisas indignas, uma vez que há situações que nos acontecem por causa dos nossos pecados”, realça para avançar que, como homem de Deus, sabe que “quando o mundo peca demais, podem surgir coisas que achamos más para corrigir a nossa forma de estar e de ser”.