Páscoa da Ressurreição
Preservar a paz e o amor
Embora o modus faciendi possa, às vezes, criar alguma impaciência aos mais vulneráveis, a verdade é que o Estado angolano também tem pressa de resolver os problemas do povo, de Cabinda ao Cunene. E sempre teve nas igrejas cristãs parceiros privilegiadosnaconstruçãodeuma Angola de justiça social, em que os recursos do país devem servir a todos por igual. E porque perseguem objectivos comuns, o Estado angolano, com o Presidente da República à cabeça, nãosetemcansadodereafirmar aapostanocombateàcorrupção e à impunidade. O Estado e a Igrejaconhecem,melhordoque ninguém, os males que a corrupção e a impunidade provocaram ao tecido económico, social e moral do país. Assim, com lucidez,coragemecompromisso, o Estado e a Igreja querem que se defendam os interesses comuns da Nação, que se giram bem as diferenças, se incentive o diálogo e se erga ‘Angola como casadafraternidade’.quenestes tempos de Paixão e de Ressurreição, os angolanos procurem, todos os dias, preservar e consolidar a paz conquistada há 19 anos e que custou o sacrifício e osanguedemilharesdepessoas.
O Vice-presidente da República apelou, ontem, na cidade de Cabinda, às autoridades das províncias costeiras e associações ambientais a preservarem os mangais e aumentarem as áreas de plantação da espécie, para manter o equilíbrio do ecossistema marinho.
Em declarações à imprensa, no final da visita à foz do Rio Chiloango, onde procedeu à plantação de mangais, na companhia de membros de associações ambientais locais, Bornito de Sousa reafirmou o desejo do Executivo de plantar um milhão de mangais até ao final do ano.
Desde ontem em Cabinda para, em representação do Chefe de Estado, orientar, hoje, o acto central do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, Bornito de Sousa destacou a importância dos mangais, “por serem um recife natural de reprodução de várias espécies marinhas importantes para a dieta alimentar da população”.
O mangal do Rio Chiloango sofreu um processo de degradação ao longo do tempo. A área afectada está coberta de água com carência de oxigénio, como resultado do mau trabalho na reparação da Estrada Nacional 110. Foram vedadas as manilhas que permitiam a movimentação das águas de um lado para o outro.
Visita a Cacongo
Ontem, no cumprimento da agenda de trabalho, o Vicepresidente da República deslocou-se ao município de Cacongo, onde visitou a Fazenda Agro-pecuária do agricultor Bernardo Cudefa, na qual está a ser implementado o projecto-piloto de fomento pecuário, avícola e suinicultura, que servirá de modelo para incentivar criadores de várias localidades da região.
O fomento agro-pecuário na província de Cabinda visa, essencialmente, melhorar a dieta alimentar da população e proporcionar mais postos de trabalho, sobretudo para jovens.
Na vila de Lândana, sede municipal de Cacongo, Bornito de Sousa visitou a Igreja São Tiago Maior de Lândana, edificada há 118 anos pelos padres espiritanos. É um edifício secular, cuja faixa frontal desabou em Abril de 2018, devido a sucessivas infiltrações de águas nas paredes.
No município de Cacongo, observou, ainda, a ravina de grandes proporções que ameaça cortar a circulação rodoviária em algumas vias na zona baixa da vila.
Ainda ontem, Bornito de Sousa reuniu com os membros do Conselho de Auscultação Social e estudantes universitários, visitou o Centro de Análises e Controlo de Poluição Ambiental, Refinaria de Cabinda e o Porto Marítimo de Águas Profundas.