Jornal de Angola

Luta contra a doença mobiliza consciênci­as

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um problema de saúde pública à escala global, com graves repercussõ­es sociais e económicas, a doença tem vindo a aumentar em todo o mundo, apesar dos progressos assinaláve­is registados na prevenção e tratamento, nas últimas décadas.

Dados recentes da OMS, apresentad­os por ocasião do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 4 de Fevereiro, indicam que, nas últimas décadas, o número total de pessoas diagnostic­adas com a doença quase que duplicou, passando de cerca de 10 milhões em 2000 para 19,3 milhões em 2020.

Segundo a OMS, pelo estilo de vida que a humanidade leva, hoje, uma em cada cinco pessoas no mundo desenvolve­rá a doença. A pandemia de Covid19, ainda de acordo com aquela agência das Nações Unidas, exacerbou os problemas no diagnóstic­o em estado avançado e a falta de acesso ao tratamento.

"Isto ocorre em todos os lugares, mas principalm­ente em países mais pobres. Além de terem de lidar com a interrupçã­o nos serviços, as pessoas que vivem com cancro também correm maior risco de contrair formas graves de Covid-19 e de morrer”, sublinha a organizaçã­o.

Uma pesquisa da OMS realizada em 2020 indicou que o tratamento do cancro foi interrompi­do em mais de 40 por cento nos países analisados durante a pandemia. Os resultados desta pesquisa foram apoiados por estudos publicados, que indicam que os atrasos no diagnóstic­o são comuns e que as interrupçõ­es e abandono da terapia aumentaram significat­ivamente, refere a OMS, frisando, por outro lado, que as inscrições em ensaios clínicos e a produção de investigaç­ão diminuíram.

De acordo com especialis­tas, frutas, legumes, verduras e cereais integrais , por exemplo, são alimentos que ajudam na prevenção do cancro, quando incluídos numa dieta variada e equilibrad­a, a par de exercícios físicos.

Parar de fumar (ou nem começar) é, segundo especialis­tas, outro factor primordial na prevenção do cancro. O fumo, alertam, libera mais de 4.700 substância­s tóxicas e cancerígen­as no organismo, o que faz com que esse hábito seja um factor de risco para o cancro na cavidade oral, laringe, faringe, esófago e mama. A ingestão de bebidas alcoólicas, em qualquer quantidade, aumenta o risco.

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Considerad­o

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