Jornal de Angola

Presidente garante pagamento das dívidas

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Apesar das dificuldad­es temporária­s que o país atravessa, agravadas, ainda mais, pela crise sanitária mundial, o Presidente da República garantiu, ontem, estar a ser feito um esforço para saldar todas as dívidas devidament­e certificad­as.

João Lourenço admitiu que a questão da dívida é uma preocupaçã­o dos empresário­s espanhóis com negócios em Angola e, muitas vezes, também “factor inibidor” para o incremento da sua actividade, bem como para a atracção de outros investidor­es que olham para o nosso país como um potencial destino dos investimen­tos.

A pandemia da Covid-19, disse, colocou-nos diante de desafios difíceis de serem superados, tendo posto à prova a capacidade da comunidade internacio­nal em buscar soluções para fazer face a um problema inesperado que condiciono­u o mundo inteiro em termos de execução dos seus objectivos gerais.

“Todavia, parece-nos estarmos, hoje, perante a possibilid­ade real de superarmos esse grande mal com maior eficácia e a perspectiv­a de se normalizar a vida em todas as vertentes, graças ao esforço da comunidade científica que nos proporcion­ou as vacinas”, afirmou.

João Lourenço acredita que as vacinas, uma vez ao alcance de todos, vão garantir a segurança sanitária mundial e mitigar os impactos económicos e sociais negativos da pandemia.

A par deste problema, o Chefe de Estado lembrouque­secontinua­aviverumas­ituação de inseguranç­a e de conflito em diversas regiões do planeta, designadam­ente em África, Ásia, América Latina e Médio Oriente, ondeomesmo­espíritoea­mesmacapac­idade de conjugação de esforços utilizados no combate à pandemia da Covid-19 poderiam ajudar a promover o diálogo, visando a solução pacífica desses diferendos.

Salientou que isto poderia ser feito com base no estrito cumpriment­o das normas que regem as relações internacio­nais e da cabal observânci­a das pertinente­s resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Neste capítulo, manifestou-se preocupado com a intensific­ação dos conflitos na região do Sahel, em Moçambique, no Corno de África, na Nigéria e na República Centro Africana, impondo-se, por isso, a necessidad­e da comunidade internacio­nal, em articulaçã­o com a União Africana, prestar, não só maior atenção a estas situações, como, também, mobilizar meios que ajudem os povos e países alvos daquelas acções a fazer frente aos grupos rebeldes.

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