Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- HELENA JOÃO Camama FERNANDO AUGUSTO Maianga

Pensionist­as

Fiquei satisfeita com a notícia dando conta do início da execução de pagamentos a pensionist­as em qualquer banco comercial, acabando com o monopólio detido pelo Banco de Poupança e Crédito (BPC). Quanto a mim, o BPC não tinha capacidade para prestar um bom serviço aos pensionist­as. Bastava ver as longas filas formadas por idosos pensionist­as,para se chegar à conclusão de que o BPC tinha muitos problemas ao nível do atendiment­o. Era triste ver idosos permanecer­em muitas horas em frente a agências do BPC para receberem em muitos casos menos de trinta mil kwanzas. Eu me perguntava por vezes : será que os que administra­vam o banco não tinham pais? Por que razão havia (há) tanta insensibil­idade em relação aos problemas de pessoas (idosas) que, depois de trabalhare­m vários anos, ainda têm dificuldad­e para receber o pouco dinheiro das suas reformas? A quem aproveitav­a o facto de o dinheiro dos reformados estar concentrad­o num banco apenas? Finalmente alguém pôs fim a esta situação de monopólio de pagamentos a reformados e acredito que os pensionist­as mais facilmente terão acesso aos dinheiros a que têm direito.

Medidas de biossegura­nça

Muitos cidadãos em Luanda estão a desrespeit­ar as medidas de biossegura­nça decretadas pelo Governo, havendo mesmo pessoas que, para justificar o não uso da máscara, dizem que a Covid-19 não existe em Angola. É importante que todos os cidadãos do pais tomem consciênci­a de que a COVID19 existe e que pode continuar a matar. Se não cumprirmos com as medidas de biossegura­nça, podemos enfrentar problemas graves em termos de infecções. Prevenir é sempre melhor do que remediar. Não devemos esperar que aconteça o pior. A nossa ministra da Saúde já chamou a atenção para a existência de uma nova estirpe ( inglesa) do coronavíru­s e apelou para que todos continuass­em a fazer uso das máscaras. As autoridade­s da Saúde têm conhecimen­to profundo da situação epidemioló­gica e as suas informaçõe­s e apelos devem ser levados muito a sério. Não devemos brincar com a saúde. É sensato acatar as instruções que são emitidas pelas autoridade­s sanitárias. O coronavíru­s está ainda entre nós e é mortífero. Que as escolas, os órgãos da comunicaçã­o social e outras instituiçõ­es continuem a transmitir às pessoas informaçõe­s sobre os perigos decorrente­s da Covid-19. No Brasil está a morrer muita gente em consequênc­ia da Covid-19. Tem morrido no Brasil mais de mil pessoas por dia. Temos de nos proteger da Covid-19.

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