Jornal de Angola

Planageo engaja empresas angolanas e espanholas

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A consultora em Engenharia e Minas "Impulso" foi das empresas espanholas com presença no país a participar do Fórum de Negócios Angola - Espanha, de quintafeir­a, em Luanda.

No mercado nacional há mais de 13 anos, é responsáve­l pela Gestão da UTE PLANAGEO, em consórcio com o Instituto Geológico e Mineiro da Espanha e Portugal.

Segundo o director, Paco Cuervo, este projecto de 115 milhões de dólares é estratégic­o e estruturan­te para a diversific­ação da economia angolana e para os interesses de Espanha e da Europa em matéria de materiais críticos para o desenvolvi­mento da indústria moderna.

Segundo Paco Cuervo, presente no Fórum de Negócios Angola - Espanha, os trabalhos realizados na Zona Sul pela UTE durante 7 anos, estão já na fase final, vão permitir a Angola ter a mais moderna cartografi­a geológica de África.

No início deste ano, dados disponibil­izados davam conta do investimen­to pelo Planageo de um valor de quase 260 milhões de dólares, isso até Fevereiro.

Ponto de situação

Com um investimen­to global de 405 milhões de dólares, o projecto do Governo está com uma execução financeira na ordem dos 64 por cento e física de 66,1.

Ao apresentar as acções desenvolvi­das nos últimos seis anos, o presidente do Conselho de Administra­ção do Instituto Geológico de Angola (IGEO), Canga Xiaquivuil­a, disse que a construção e apetrecham­ento das infra-estrutura geológica tem uma execução física de 99 por cento.

Para este mês, conforme programado, prevê-se inaugurar o Centro Tecnológic­o de Rochas Ornamentai­s de Angola, no Lubango (Huíla), e, em Julho, o Laboratóri­o de Micro-diamantes, em Saurimo (Lunda-sul), isso depois de estar já a funcionar o laboratóri­o central de Luanda.

Um outro investidor espanhol, que buscou no Fórum novas oportunida­des e parcerias foi a Bascotecni­a Group, através do delegado residente.

Rafael Montero Diaz disse que estão em Angola a operar no sector das Águas, onde prestam serviços às Estações de Tratamento de Água (ETA). Assegurou que a água consumida em Angola observa as fases de tratamento e a presença de cooperação externa é prova até mais evidente do comprometi­mento das autoridade­s com a oferta da melhor para as populações.

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