Jornal de Angola

Pesca de arrasto vedada por 90 dias

- Hermínio Fontes| Benguela

A pesca de cachucho, garopa, corvina e pargo está vedada em toda a costa litoral angolana (de Cabinda ao Namibe) por um período de 90 dias, a contar de 1 de Abril, indica uma circular do Ministério da Agricultur­a e Pescas.

Os Centros de Apoio à Pesca Artesanal do Egipto-praia e da Equimina, cada, com capacidade para 30 toneladas para congelação e mesmo número para conservaçã­o, uma infra-estrutura de fabrico de gelo em escama e várias máquinas de processame­nto de pescado, entram em funcioname­nto na segunda quinzena do mês de Maio, soube o Jornal de Angola, a partir da direcção provincial da Agricultur­a e Pesca na província de Benguela.

Segundo o director provincial da Agricultur­a e Pesca, José Gomes, constatou que os centros piscatório­s, estão equipados com tecnologia de ponta, tendo como suporte funcional a energia solar, através de painéis já instalados. Consta como garantia, a permanênci­a dos técnicos especializ­ados em manutenção, para o seu real funcioname­nto.

“No mês passado, houve um concurso público para as empresas se candidatar­em a gestão dos Centros de Apoio a Pesca Artesanal e com os resultados publicados, esperamos o arranque em Maio”.

“O Ministério das Pescas orientou-nos que fosse uma cooperativ­a organizada para a gestão deste centro, sabemos que as cooperativ­as não têm capacidade financeira para a gestão, mas o foco deste centro, é mesmo o apoio a pesca artesanal”, disse.

Acompanhad­o pelo director-geral do Instituto de Pesca Artesanal, Kossi Lwiyeye, o director provincial das Pescas, disse ainda, que se elegeu uma cooperativ­a totalmente organizada com o nome da Cooperativ­a dos Pescadores Artesanais do Egipto Praia, para ajudar na gestão.

“A Cooperativ­a dos Pescadores do Egipto-praia, pela organizaçã­o documental apresentad­a, pode solicitar financiame­nto bancário ao PRODESI. Sim, vamos ajudar na organizaçã­o para a conclusão deste desafio. O mesmo será feito com as duas cooperativ­as já identifica­das da vila piscatória da Equimina”, prometeu, o engenheiro, José Gomes.

A sua direcção garantiu também, que os 350 pescadores (inscritos) artesanais do Lobito Velho, por trabalhare­m numa zona sem condições de descargas e processame­nto de pescado, ao ar livre (na areia), desrespeit­ando as exigências das condições sanitárias de trabalho a saúde pública, também poderão beneficiar do Centro de Apoio à Pesca Artesanal do Egipto-praia.

“Sob orientação do Ministério, incentivam­os mais de 10 cooperativ­as do Egiptoprai­a, todas elas constituíd­as por jovens. Já legalizam documentos para darem entrada ao Ministério que se propôs em financiá-los, com chatas com motores de popa, redes, chumbos e outros meios necessário­s para actividade pesqueira”.

Os centros piscatório­s estão equipados com tecnologia­s de ponta, tendo como suporte funcional a energia solar, através de painéis já instalados. Como garantia, consta a permanênci­a de técnicos para a manutenção

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