Jornal de Angola

Talentos da trova mostram potencial

- Analtino Santos

Um concurso de trova, para a descoberta de jovens talentos, acontece esta sexta-feira, às 15h00, na Casa da Juventude, em Viana, por iniciativa do projecto cultural e filantrópi­co “Sou Angolano, Sou da Paz e Pela Paz Lutarei”, em parceria com a Polícia Nacional.

O concurso, na primeira edição, tem como júri Anabela Aya, Emanuel Mendes e Kanda. O músico e mentor do projecto Chilola de Almeida considerou uma oportunida­de para os novos talentos despontare­m, com letras, cuja mensagem destaca a paz.

“O projecto foi criado para sensibiliz­ar e transmitir mensagens positivas a favor da preservaçã­o e da valorizaçã­o da paz, por via das artes, como forma, também, de motivar o patriotism­o”, destacou, além de acrescenta­r que outras actividade­s vão ser realizadas no âmbito deste projecto.

O “Sou Angolano, Sou da Paz e Pela Paz Lutarei”, continuou, tem como públicoalv­o a classe juvenil, “por sinal a mais vulnerável e a que tem sido manipulada por actores

Cantora Anabela Aya é uma das integrante­s do júri desta edição

políticos com más intenções”. Chilola de Almeida referiu que o projecto precisa de mais apoios, para alcançar êxito a nível nacional.

Com a direcção artística de Isaú Baptista e Isaú Fortunato, o concurso, que tem transmissã­o online nas páginas do Facebook e Youtube da Polícia Nacional, conta, ainda, com a participaç­ão especial dos artistas Ekuikui, Poca Py e as Palancas.

Músicoecom­positordan­ova geração, Chilola de Almeida tem temas interpreta­dos por Eddy Tussa, Yuri da Cunha, Gizela Silva e Filho do Zua. Uma das últimas criações do músico

foi “Marcelé”, dueto entre Eddy Tussa e Yuri da Cunha. É o autor e um dos cantores do tema “Covid-19”, um dos primeiros na sensibiliz­ação contra a pandemia. Além de cantor é o porta-voz do Comando Municipal da Polícia de Viana.

O projecto “Sou Angolano, Sou da Paz e Pela Paz Lutarei” tem a missão de promover o patriotism­o dentro de um espírito de cidadania, capaz de considerar os símbolos histórico-culturais como a real identidade angolana, assim como incentivar, por via da arte, a manutenção e a conservaçã­o da paz, como o maior ganho social dos últimos anos.

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO

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