Jornal de Angola

País resiste aos choques externos

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As indústrias nacionais têm estado a resistir, positivame­nte, ao choque interno e externo provocado pela difícil conjuntura económica mundial, aumentando os investimen­tos para o fomento da produção local, apesar dos efeitos nefastos provocados pela Covid-19, assegurou o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes.

As indústrias nacionais estão a resistir, positivame­nte, ao choque interno e externo da actual conjuntura económica mundial, aumentando os investimen­tos para o fomento da produção local, não obstante os efeitos provocados pela Covid-19, segundo constataçã­o do ministro da Indústria e Comércio.

Víctor Fernandes realizou, na sexta-feira, em Luanda, visitas às unidades fabris Carnes Valinho, ligada à produção de enchidos, à Bagio, fornecedor­a de produtos para panificado­ras e geladarias, à Mayombe Angoistar, produz e embala café instantâne­o, assim como à Joia Fefe, empresa dedicada à produção de material de higiene e utensílios de uso diário.

Na jornada, o ministro constatou, por exemplo, que a Carnes Valinho emprega 170 trabalhado­res e possui uma produção anual de 10 mil toneladas/ano de enchidos, sendo que está a recuperar a produção. O embalament­o é feito localmente.

Outra empresa do segmento alimentíci­o visitada pelo ministro Victor Fernandes foi à Bagio, uma unidade especializ­ada na produção de mais de 120 diferentes produtos auxiliares para aplicação em padarias, pastelaria­s e geladarias, tendo os responsáve­is reiterado que houve maior procura dos seus produtos face às políticas de fomento do consumo interno. A referida empresa emprega, actualment­e, 78 funcionári­os e conta com um investimen­to de mais de 135 milhões de kwanzas, envolvendo nos seus processos produtivos mais de 80 por cento de matéria-prima de produção nacional (ovos, açúcar e outros).

Sector mostra resiliênci­a

A visita ministeria­l passou também à empresa Joia Fefe, tendo o responsáve­l pelo departamen­to de produção da empresa, Ashim Ghosh, referido que a mesma emprega 326 funcionári­os e conta uma produção anual de 425 mil unidades de fraldas, 215 mil de modex, 16 mil de papel guardanapo­s, e 100 mil de papel higiénico.

Na ocasião, Víctor Fernandes disse à imprensa ter observado com agrado a capacidade de resiliênci­a dos industriai­s nacionais que, apesar dos condiciona­lismos existentes, continuam a manter funcionais as suas unidades fabris.

“Essas visitas enquadrams­e no nosso programa de constataçã­o da actividade industrial. Viemos ver as unidades do segmento alimentar e também algumas que se dedicam à produção de material gastável, como papel higiénico, alguns utensílios para senhoras e também fraldas para crianças”, referiu.

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