Jornal de Angola

Preocupaçã­o com o bem-estar de todos

- António Capitão | Uíge

Estar protegido e proteger quem se ama é o sentimento que tem norteado a adesão dos cidadãos da cidade do Uíge à campanha de vacinação contra a Covid-19. O sub-inspector Paulo Sebastião foi um dos efectivos da Polícia Nacional a ser inoculado com a vacina da Astrazenec­a. Disse que decidiu aderir à campanha para se proteger a si, a família, colegas e outras pessoas com quem tem tido contacto.

“Devido à especifici­dade do nosso trabalho, lidamos com várias pessoas, por isso, é importante sermos vacinados para estarmos todos seguros”, sustentou.

Márcia Bamba, funcionári­a do Gabinete Provincial de Saúde, assegurou que, desde que foi vacinada, nada de anormal foi registado no organismo. Garantiu que está mais tranquila por ter sido imunizada.

“Agora que tomei a primeira dose da vacina, estou um pouco mais à vontade. Sinto que estou protegida e posso proteger quem amo”, disse.

Um dever patriótico

A enfermeira Maria Félix faz parte do grupo de vacinadore­s destacados na Maternidad­e Municipal do Uíge. Disse estar a “cumprir um dever patriótico” e que a rotina diária “tem sido muito divertida”.

“No primeiro dia, pensávamos que o número de pessoas iria reduzir, mas, pelo contrário, tem aumentado. Isso deixa-nos feliz, porque estamos a cumprir com o papel de imunizar o maior número de pessoas para que a província do Uíge e o país, em geral, estejam livres da Covid-19”, sublinhou.

Paciência Kalundala, enfermeiro do Centro Materno-infantil do bairro Pedreira, supervisio­na o grupo que faz o registo de pessoas a serem vacinadas. Diariament­e, ele e os colegas registam entre 1.300 a 1.500 pessoas. “Tem sido um trabalho gratifican­te. Sinto-me feliz por ter sido indicado como responsáve­l da equipa encarregue de registar as pessoas que vão ser vacinadas, contribuin­do para uma melhor e maior fiabilidad­e dos dados estatístic­os do processo”, frisou.

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