Remoção do aeroporto
O incumprimento de algumas recomendações da UNESCO, resultante da crise provocada pela Covid-19, nomeadamente a não remoção do aeroporto de Mbanza Kongo e não só, não coloca em xeque o estatuto de Património Mundial da Humanidade, atribuído a 8 de Julho de 2017, tudo porque muitas foram cumpridas.
“Esta recomendação referente à remoção do aeroporto não foi fechada ou rígida, a UNESCO havia frisado que, após a construção de um novo e entrar em actividade, só assim o Estado angolano poderá confirmar a remoção do anterior, portanto este atraso não é suficiente para Mbanza Kongo ser colocado na lista negra”, tranquilizou.
Segundo Luntadila Lunguana, alguns atrasos verificados na implementação de algumas recomendações, cujas razões foram reportadas à UNESCO, bem como o cumprimento de outras, tais como a remoção das antenas da Angola Telecom e da Rádio Nacional de Angola (RNA) no perímetro protegido, a gestão participativa do centro histórico, a colaboração com outros países como a RDC e Gabão, entre outras.
De salientar que o primeiro prazo estabelecido para a implementação de todas as recomendações da
UNESCO apontava para um de Dezembro de 2020, mas o surgimento de um vírus, causador da Covid-19 a escala planetária, inviabilizou a execução dos projectos de vulto constantes do dossier.