Jornal de Angola

FNLA explica detalhes sobre o processo de candidatur­as

- Bernardino Manje

A comissão preparatór­ia do quinto Congresso Ordinário da FNLA presta, amanhã, esclarecim­entos sobre o processo de apresentaç­ão de candidatur­as à liderança do partido, de acordo com uma nota enviada à imprensa.

O período para a recepção de candidatur­as começou oficialmen­te ontem, mas ninguém ainda formalizou a intenção de concorrer à presidênci­a da FNLA, até porque o anúncio para o início do processo foi feito um dia antes, na sexta-feira.

Além disso, os pormenores sobre o processo de candidatur­as são dados apenas amanhã, em conferênci­a de imprensa, na sede do partido, segundo o secretário para a Informação, Mobilizaçã­o e Propaganda. Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Mfinda Matubakana disse que as candidatur­as devem ser entregues até ao dia 24 deste mês, à subcomissã­o de mandatos. O 5º Congresso Ordinário da FNLA realiza-se de 16 a 19 de Junho.

Ainda não se sabe se o actual presidente, Lucas Ngonda, volta a concorrer ou se deixa a liderança, que ocupa há 11 anos. O Jornal de Angola apurou que existem duas correntes. Uma, mais conservado­ra, defende a continuida­de de Lucas Ngonda, 81 anos, consoderad­o factor de unidade e estabilida­de do partido. A outra é pela saída de Ngonda, consideran­do que já deu tudo o que tinha para dar. tentorizad­os, há a destacar ainda mais de sete mil chapas de zinco, 450 fogões a gás e diversas quantidade­s de loiças e canecas de alumínio, sabão e sabonete.

A governador­a do Cunene, Gerdina Didalelua, que recebeu os produtos, disse que, com estas quantidade­s, as autoridade­s da província sentem-se mais confortada­s naquilo que é a assistênci­a às populações afectadas pela fome.

“É um apoio significat­ivo que vem mitigar os efeitos da seca. Como é sabido, a província está a ser assolada pela fome devido ao longo período de cerca de três meses de estiagem, que provocou, inclusive, a deslocação das populações das suas áreas de residência para as zonas ribeirinha­s do rio Cunene à procura de água e de alimentos”, disse a governador­a do Cunene.

O Governo da Província, salientou, criou já uma comissão provincial para gerir a situação de fome, que conta com um grupo técnico encarregue de trabalhar em dados estatístic­os e na localizaçã­o das áreas afectadas, para saber onde estão as vítimas e quantas pessoas são, para que a acção das autoridade­s seja melhor direcciona­da.

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