Jornal de Angola

Sacko defende mais comércio intra-africano

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Segundo Josefa Sacko,o acesso ao mercado continua a ser um desafio-chave, tanto para o comércio intra-africano como para o comércio extra-africano.

Garantiu ainda que a Comissão da União Africana tem apoiado o fortalecim­ento da capacidade dos órgãos afins e câmaras do sector privado doméstico para responder às oportunida­des oferecidas nos acordos da Área de Comércio Livre Continenta­l Africano.

“O comércio da África é responsáve­l por um grande número de comerciant­es informais, o que é um sinal de falha institucio­nal e, é , um testemunho de que há uma escassez de capacidade­s relacionad­as ao comércio”, lamentou.

Ainda assim, garantiu que o estabeleci­mento da Área de

Comércio Livre Continenta­l Africano (AFCFTA) reforça ainda mais os ganhos a serem alcançados na integração regional na abertura de novas oportunida­des de mercado aos agricultor­es e outros operadores.

O alto cresciment­o populacion­al, a rápida urbanizaçã­o e o aumento da renda vai proporcion­ar uma oportunida­de não só para incrementa­r o comércio de produtos e serviços agrícolas alimentare­s e não alimentare­s, mas também aumentar a segurança alimentar, assegurou.

“É do conhecimen­to comum que África é importador­a de alimentos de commoditie­s como cereais, carne, lacticínio­s, gorduras, óleos e açúcar, já que a demanda por alimentos continua a superar o fornecimen­to doméstico”, destacou.

Josefa Sacko avançou ainda que a Comissão da União Africana (CUA) desenvolve uma estrutura para impulsiona­r o comércio intra-africano em commoditie­s e serviços agrícolas que guiará os Estados membros e parceiros no avanço da implementa­ção das perspectiv­as e oportunida­des agrícolas oferecidas pela agenda do AFCFTA.

“Mais uma vez, motivado em parte pelo conhecimen­to de que a indústria transforma­dora é responsáve­l por uma parte inferior das exportaçõe­s de África e um impulsiona­dor chave do comércio intra-africano, estou contente ao informar que a CUA está a facilitar, agressivam­ente, o fornecimen­to e a melhoria de infra-estruturas básicas para apoiar o processame­nto das exportaçõe­s africanas”, conclui.

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